Nesta segunda-feira, (02), às 19h, o evento “Luzes para Marielle e Anderson” deverá reunir milhares de pessoas, que acenderão celulares, velas e lanternas para que a execução não caia no esquecimento e chamar a atenção das autoridades. “Aos poucos a rotina esmagadora vai naturalizando algo que jamais deve ser naturalizado. Assim como acontecem com todas as mortes nas favelas do Rio e do Brasil. Não vamos deixar que isso aconteça”, diz a convocatória do evento, no site https://www.mariellefranco.com.br/luzes
Até a noite deste domingo, cerca de 60 locais haviam sido marcados em um mapa de luzes, como pontos de encontro para o protesto. A maior parte das ações de luzes está no Rio de Janeiro e em outras cidades brasileiras, mas há também concentrações de pessoas no Equador, Peru, Argentina, Bolívia, Estados Unidos, Egito, Itália, Suécia, Aústria, França e Alemanha. Durante o evento, os ativistas publicarão fotos com a hashtag #LuzesParaMarielleEAnderson.
Já se passaram duas semanas desde o assassinato de Marielle e Anderson, no dia 14 de março. Desde então, ainda não se tem nenhuma pista sobre os autores da execução, além das filmagens que mostram os assassinos em veículos seguindo a vereadora do PSOL. Neste domingo, reportagem indicou que policiais militares atuaram para afastar possíveis testemunhas do local do crime.
Nestas duas semanas, o estado do Rio de Janeiro, sob intervenção, continuou sendo palco de violações dos direitos humanos e assassinatos, como os de cinco jovens em um condomínio em Maricá e de moradores da Rocinha, inclusive um morto com um bebê no colo.
O Esquerda Online se une ao protesto e convida todos(as) a, de onde estiverem, acender luzes para lembrar Marielle e Anderson e mostrar que não esqueceremos.
CONTRA OS ATAQUES DA EXTREMA DIREITA E EM DEFESA DAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS
Também nesta segunda, às 18h, um ato será realizado no Circo Voador, no Rio de Janeiro. O ato está sendo convocado em defesa da democracia e por Justiça para Marielle Franco. O evento reunirá ativistas e dirigentes do PT, PCdoB, PSOL e movimentos sociais, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) e presidenciáveis como Lula (PT) e Manuela D`Ávila (PCdoB).
Evento semelhante ocorreu na semana passada em Curitiba (PR), na quinta-feira, 29. O protesto de encerramento da caravana petista teve o seu caráter modificado, transformando-se em um ato suprapartidário, em virtude dos ataques e tiros de grupos fascistas contra a caravana de Lula no Rio Grande do Sul. O ato reuniu cerca de 15 mil pessoas, e contou também com a presença de Guilherme Boulos, pré-candidato a presidente pelo PSOL, que se posicionou contra os ataques.
VEJA O ATO DE CURITIBA
EDITORIAL
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