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MOVIMENTO

Importante dia de mobilização contra a PEC 241 em Porto Alegre

Por: André Simões, de Porto Alegre, RS

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Foto: Mídia Ninja e MTST

Em Porto Alegre, o Dia Nacional de Luta Contra a PEC do Fim do Mundo iniciou cedo. Às 7h, movimentos sociais realizaram bloqueio de uma hora na Avenida Mauá, próximo à rodoviária, na entrada da cidade. A ação foi reprimida pela Brigada Militar (BM) com bombas de gás e efeito moral. Os manifestantes se dirigiram para a sede do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (CPERS), onde, em conjunto com os educadores, marcharam até o Palácio Piratini, sede do governo estadual no ato público do Dia de Luta pela Educação.

Servidores federais se mobilizaram contra a PEC 241
À tarde, a partir das 13h, foi a vez dos servidores federais se manifestarem. Organizado pelas Associação dos Servidores da UFRGS, UFCSPA e IFRS (ASSUFRGS), ANDES – Seção Sindical da UFRGS, Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Sintrajufe-RS) e Associação dos Servidores do IBGE (ASSIBGE), os servidores saíram em marcha da UFRGS, passando pelo centro de Porto Alegre, denunciando o aprofundamento do descaso com serviços públicos que serão acarretados pela PEC 241.

Foto: ASSUFRGSFoto: ASSUFRGS

Cinco mil pessoas vão à rua contra a ‘PEC do Fim do Mundo’ e novamente são reprimidas pela Brigada Militar
No final do dia, foi realizada a principal mobilização, com concentração desde as 18h, na Esquina Democrática. Foram por volta de cinco mil manifestantes que marcharam contra a PEC 241, como também contra a Reforma do Ensino Médio e pelo Fora Temer. O ato reuniu majoritariamente jovens universitários e secundaristas, mas também membros das categorias que estiveram na luta durante o dia.

Mais uma vez, de forma truculenta, a Brigada Militar reprimiu a manifestação com bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo na Avenida Osvaldo Aranha, próxima ao Hospital de Pronto Socorro e do Parque da Redenção. Bombas foram jogadas, inclusive dentro do Campus da UFRGS, onde os manifestantes foram se refugiar após a repressão.

O dia de luta demostrou que existe uma importante força de resistência por parte da juventude e dos movimentos sociais aos ataques de Temer.

Foto: Anselmo Cunha / Mídia Ninja
Foto: Anselmo Cunha / Mídia Ninja

Foto capa: Mídia Ninja