O Sindicato dos Trabalhadores Das Indústrias Urbanas de Goiás – STIUEG realizaram um ato de advertência para Equatorial nessa sexta-feira (14/07). O sindicato tem recebido inúmeras notícias de que a gestão da Equatorial em Goiás é realizada, constantemente, a partir de práticas de Assédio Moral. Além do ato, serão realizadas uma série de denúncias na imprensa e em órgãos competentes.
Muita mobilização com falas no carro de som, bandeiras e distribuição da cartilha contra o assédio moral. Esta foi uma forma de munir os trabalhadores para conseguir identificar as situações de assédio que estão sendo submetidos e denunciar às CIPA‘s e ao STIUEG, para que o mesmo possa tomar as medidas cabíveis junto aos órgãos competentes: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Parlamento e governos.
Infelizmente, a situação dos trabalhadores da Equatorial vem piorando a cada dia. O assédio moral na Equatorial se dá de diferentes formas. Ameaças de demissões constantes, metas impossíveis de serem cumpridas, sobrecarga de trabalho, assédio sexual, humilhações com xingamentos de incompetente, negar atestado médico para tratamento de saúde, ridicularização dos doentes ou que apresentam alguma enfermidade, falta de ferramentas adequadas, franqueamento de regras de segurança de trabalho e impedimento do sindicato de entrar na empresa para fiscalizar são alguns dos principais males sentidos pelos trabalhadores da empresa.
Segundo a cartilha de assédio moral da Fiocruz de 2022 o assédio moral é caracterizado por um comportamento abusivo, que é frequente e acontece repetidas vezes. O assediador usa de palavras, ações, gestos ou mesmo de forma escrita, para desqualificar e atingir pessoas ou grupos inteiros, humilhando e afetando a saúde física e mental dessa pessoa ou grupo.
Relatos de assédio moral são constantes, inclusive em grupos de whatsapp. Os trabalhadores estão adoecidos e não aguentam mais esse estado que foi instaurado após a Equatorial assumir a empresa de distribuição de energia em Goiás.
O STIUEG mantém contato e articulação com os outros sindicatos que possuem trabalhadores no grupo Equatorial e os relatos são assustadores e unânimes sobre o assédio que é marca registrada do grupo. A obstinação pelo lucro da empresa, um dos seus valores que é propagado aos trabalhadores, cobra um alto preço, mesmo que esse preço seja a saúde física e mental dos trabalhadores.
O sindicato, nesse ato também distribuiu cartilhas aos trabalhadores. A cartilha, que serve para qualquer empresa, ensina a identificar, o que fazer e como reunir provas contra os assédios.
O assédio moral nos locais de trabalho tem que ser enfrentado de forma firme pelos sindicatos e movimentos dos trabalhadores.
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