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BRASIL

Fora das manchetes, pandemia registra mais de 300 mil novos casos pela quarta semana consecutiva

Gilberto Calil

Nos últimos dias, parece que definitivamente a grande imprensa brasileira decidiu mudar de assunto, e as raras referências à pandemia remetem a discussões absurdas como a possibilidade de retomada do ensino presencial. A sensação que se busca produzir é de que há uma “estabilização” e que as coisas começam a melhorar. Infelizmente no mundo real nada justifica esta construção ideológica. Encerrada a Semana Epidemiológica 33, temos pela quarta vez consecutiva um número de novos casos superior a 300.000. Foram 304.684 novos casos, uma soma praticamente idêntica à da semana anterior (304.535), indicando uma “estabilização nas alturas”, que implica no prolongamento da terrível situação produzida pela pandemia sem qualquer sinal de melhora. Com 6.755 mortes, pela 13ª semana consecutiva a média diária de óbitos mantém-se entre 911 (SE 21) e 1.102 (SE 30), e a pequena redução de 2% em relação à semana anterior (6.914) não está longe de ser indicativa de uma tendência sólida. Há 26 dias ultrapassamos pela primeira vez a marca de 50.000 novos casos em um dia, e desde então esta marca já foi ultrapassada outras 15 vezes. A cada 300.000 novos registros oficiais de contaminações, é possível projetar um número real entre 1,5 e 2 milhões de contágios, tendo em vista a baixa testagem e os índices sugeridos pelos estudos de incidência já realizados.

A normalização das mortes está em curso há tempos. Entre falsificação grosseira de dados para sustentar nas redes sociais que em anos anteriores havia mais mortes e propagandas oficiais comemorando o número de “recuperados”, e anestesiados com a absurda volta do campeonato brasileiro de futebol, enfrentamos um momento especialmente difícil, no qual parte expressiva da população sequer identifica a responsabilidade direta de Bolsonaro na produção da tragédia. Não é razoável minimizar também a responsabilidade das autoridades estaduais e municipais, que cada vez mais somam-se ao governo federal negacionista e às imposições do empresariado, fomentando ilusões de que a pandemia possa se esgotar por si mesma, sem a necessidade de medidas de contenção efetiva, o que até hoje não ocorreu em país nenhum. Neste contexto, torna-se difícil, mas permanece necessário, seguir afirmando que a tragédia brasileira só será minimizada com uma política nacional de contenção e que se continuar sendo administrada como vem sendo, tende a se prolongar por muito tempo. Pior ainda, caso se coloque em prática os planos de retomada do ensino presencial, haverá um expressivo incremento nos índices de contaminação, piorando ainda mais o que já é terrível, motivo pelo qual uma das tarefas centrais da conjuntura é impedir que mais este crime seja cometido.

Depois de desastrosas experiências de retomada das aulas presenciais em alguns estados, rapidamente canceladas, as medidas de contenção estabelecidas na maioria dos estados já produzem uma redução no número de novos casos nos Estados Unidos, ainda que mantendo-se em patamar altíssimo. Esta redução de 18% nos novos casos nas últimas duas semanas em relação às duas semanas anteriores (quase 165 mil casos a menos) foi suficiente para fazer com que o total de novos casos no mundo tenha diminuído pela primeira vez em meses, ainda que esta redução seja bastante reduzida (0,88%, 32 mil casos a menos). Califórnia, Flórida e Texas seguem como os três estados com maior número de novos casos. Em termos relativos, o peso dos Estados Unidos no total de casos mundiais reduz-se de 25% para 20% (o país tem 4,4% da população mundial). Em contrapartida, a situação segue piorando na Europa Ocidental, e na Espanha e França a média diária de novos casos chega a 2.000, no Reino Unido a 1.000 e na Bélgica a mais de 500. Ainda assim, em termos mundiais as regiões em pior situação, afora os EUA, são América do Sul, Oriente Médio e Ásia Central. A Índia continua enfrentando crescimento intenso, com mais de 842 mil novos casos em 14 dias e, ainda em crescimento descontrolado, ultrapassa os Estados Unidos e consolida-se como país com maior número de novos casos, ainda que em termos relativos à população total os números sejam ainda bem menores. De acordo com o site endcoronavirus.org, os dez países com maior número de novos casos nos últimos 14 dias são: Índia (843.968), EUA (735.041), Brasil (606.520), Colômbia (150.681), Peru (96.953), Argentina (92.650), México (83.850), África do Sul (75.860), Rússia (71.442) e Filipinas (58.068). (1) Um dado que chama atenção é que os quatro países com maiores taxas de mortes por milhão de habitantes (desconsiderando os micropaíses San Marino e Andorra) estão novamente entre os países com maior índice de crescimento no número de casos: Bélgica (+49%), Peru (+42%), Espanha (+31%) e Reino Unido (+39%), o que uma vez mais demonstra que esperar que altos índices de contaminação seja fator determinante na estabilização dos casos é uma perigosa tolice.

A tabela apresentada em anexo sistematiza dados dos 15 países com maior número total de mortes registradas de acordo com o wordometers e registra o número de novos casos dos últimos 14 dias, comparando com os 14 dias anteriores, de forma a identificar se a tendência em cada país é de crescimento ou redução da pandemia. Esta comparação envolvendo o número de novos casos em dois períodos de duas semanas visa avaliar se há avanço ou recuo da pandemia. O aumento nos casos na Índia compensa a redução nos Estados Unidos, e somados ao Brasil, estes países totalizam 61,7% dos novos casos no período (mesmo índice de uma semana antes), o que sobretudo nos casos de Estados Unidos e Brasil expressa um super-representação inteiramente desproporcional à sua população.

Nos últimos sete dias, o Brasil teve 6.743 mortes o que representa 16,8% das 40.174 registradas em todo o mundo (o Brasil tem 2.75% da população mundial). Portanto uma em cada seis mortes ocorridas no mundo se deu no Brasil, país que tem um em cada 36 habitantes do planeta. Os Estados Unidos registraram no período 7.456 óbitos e a Índia registrou 6.579. Portanto os três países contabilizaram juntos 51.7% das mortes mundiais na semana. No último sábado (15/8), o Brasil registrou mais mais mortes (726) que todos os 141 países da Europa, África, Oceania, América Central e Caribe (612).

O número oficial de óbitos expressa apenas uma parcela das mortes decorrentes de Covid-19, deixando de considerar outras duas situações relevantes. A primeira é que uma parcela dos contaminados morre em casa e mesmo tendo sintomas indicativos de Covid, não são contabilizados. É muito difícil estimar o número de óbitos decorrentes de Covid nesta situação, restando apenas a comparação do número total de óbitos (desconsiderando aqueles por causas externas, como homicídio e acidentes) em relação ao ano anterior (um dado que só é consolidado bastante tempo depois e cujos dados parciais e incompletos vem sendo recorrentemente mencionados em discursos negacionistas). A segunda situação envolve as mortes por insuficiência respiratória que ocorrem em ambiente hospitalar, com sintomas compatíveis por Covid, mas que não são testados. Neste caso, o óbito é registrado como Síndrome Respiratória Aguda Grave “não identificada”. O último dado disponível é de 10 de agosto (Boletim Epidemiológico 26), quando tínhamos já 41.998 mortes por SRAG, além de outras 3.575 mortes em investigação. Somadas ao número oficial de mortes por Covid, já são mais de 153.452 óbitos. Alguns estados seguem registrando uma elevadíssima relação entre mais mortes registradas como SRAG não identificada e mortes oficializadas como Covid (dados referentes a 10/8): Paraná (2.401 SRAG / 2.186 Covid), Minas Gerais (3.482 SRAG / 3.779 Covid); Rio Grande do Sul (1.983 SRAG / 2.422 Covid), Mato Grosso do Sul (405 / 524), Santa Catarina (680 / 1.500) e Amazonas (1.546 / 3.200).

Além disto, o Ministério da Saúde segue propagando o número de “recuperados” como se fosse um dado positivo. Esta posição absurda é compartilhada pela Secretaria de Comunicação do governo federal, que divulgou a peça de propaganda abaixo, destacando “2,6 milhões de curados ou em recuperação – sempre um dos países que mais recupera infectados”, acrescentando um gráfico que coloca o Brasil como segundo em recuperados e comemorando “sempre com um índice de recuperação acima de 95%”:

Trata-se de um completo absurdo e uma manipulação grosseira, que leva, por exemplo a afirmar que o país tem “um dos menores índices de óbito por milhão entre as grandes nações”, quando o país é o 11º maior do mundo, e entre os poucos à nossa frente encontram-se países como San Marino e Andorra. Se considerarmos como “grandes nações” os 90 países do mundo com mais de dez milhões de habitantes, temos 8 com mais mortes por milhão que o Brasil e 81 com menos mortes, dentre os quais 64 têm índice pelo menos cinco vezes menor que o Brasil (abaixo de 100, enquanto o Brasil passa de 500 mortes por milhão). Mas a argumentação em relação aos recuperados é não apenas uma manipulação (já que é lógico que o segundo país com mais casos e mais mortes é também o segundo país com mais recuperados, e um índice de recuperação acima dos 95% não é mérito algum para uma doença que tem uma letalidade próxima a 1%), mas também produz o ocultamento de um dado fundamental, indicado por inúmeras pesquisas recentes, que revelam que mesmo entre os sobreviventes há diversas sequelas, incluindo-se fadiga, falta de ar persistente, problemas neurológicos, circulatórios, auditivos e diversos outros ainda em investigação.

A subnotificação segue como problema grave, e a não renovação do convênio que permitiu a realização da pesquisa nacional Epicovid-19BR, em três etapas, é um ato que agrava muito o desconhecimento da real situação. A projeção mais recente disponível é a resultante da terceira etapa da Epicovid-19BR, divulgada no dia 26 de junho, que indica 5.1 vezes mais contaminados do que os oficialmente diagnosticados (naquela data, 2.9% da população). Mantendo-se a proporção da última pesquisa, estaríamos hoje com 17 milhões de contaminados, ou 8% da população do país. Considerando a intenção repetida 33 vezes por Bolsonaro de atingir 70% da população para garantir a alegada “imunidade de rebanho” (segundo levantamento da agência Aos Fatos), este número teria que crescer ainda mais 8,75 vezes. Mantendo persistentemente uma média próxima a 1.000 mortes diárias, seguimos também com elevado ritmo de expansão do número absoluto de mortes (14.6% em 14 dias) e de casos (22,2% em 14 dias). O Brasil já chega a 14,7% das mortes mundiais, com 507 mortes por milhão de habitantes, ultrapassa em mais de cinco vezes a média mundial (99.1). Entre os 15 países mais populosos do mundo, dez tem menos de 40 mortes por milhão: Índia, Paquistão, Filipinas, Indonésia, Bangladesh, Japão, Etiópia, Nigéria, China e Vietnã, sendo que os cinco últimos têm menos de 10 mortes por milhão.

Em números absolutos, apesar da baixíssima testagem, o Brasil é o terceiro país com maior número absoluto de novos casos registrados nos últimos 14 dias, abaixo apenas da Índia (com população 6,5 vezes maior) e pelos Estados Unidos (que testa seis vezes mais). Dos 3.594.098 novos casos registrados no período, 16,9% ocorreram no Brasil (606.520) e 20.8% nos Estados Unidos (749.894). Portanto, dois países que juntos não chegam a 7% da população mundial, tiveram de 37,7% dos novos casos. A Índia teve 842.614 novos casos (23.4% do total mundial). Dentre os três países com maior número de casos ativos, a Índia teve um expressivo crescimento (22%), enquanto o Brasil teve uma pequena redução (4%), e os Estados Unidos tiveram redução de 18% Dois outros países tiveram mais de 100.000 novos casos no período, ambos com expressivo aumento: Colômbia (+25%) e Peru (+22%). México, África do Sul, Rússia e Irã tiveram redução, sendo que da África do Sul (-48%) foi a mais expressiva, enquanto a Rússia se destaca por manter-se em redução há várias semanas. Espanha, França, Reino Unido, Bélgica e Itália tiveram aumento de novos casos, e desta vez o maior percentual foi da França (+149%).

A China, que há tempos deixou de constar no quadro dos quinze países com mais mortes, foi ultrapassada por países como Holanda, Turquia e Suécia (que tem uma população 140 vezes menor), Equador, Paquistão, África do Sul, Indonésia, Egito e Iraque, e hoje é apenas o 27º país em número absoluto de mortes e o 168º em mortes por milhão de habitantes. O país não registra morte há 102 dias, embora venha enfrentando novos focos na região de Pequim, estando com 861 casos ativos.

A maior parte dos países vem elevando expressivamente a testagem e atingindo ou passando a relação de 20 testes realizados por resultado positivo indicada pela OMS como expressão de um controle efetivo. O número de testes indicado pelo wordometers para o Brasil (13.464.331) é superior ao indicado em outras bases de dados. (3) Enquanto os países europeus tem todos mais de 20 testes realizados por resultado positivo e os Estados Unidos e Índia tem mais de 10, os países latino-americanos destacam-se negativamente: Peru (5,2), Colômbia (4,8), Chile (4,4), Brasil (4) e México (2,3). Na realidade, a situação brasileira é ainda pior do que sugere o índice, pois parte destes testes são testes rápidos, inteiramente inadequados para diagnóstico e que sequer deveriam ser contabilizados.

O elevado ritmo de crescimento das mortes no Brasil, associado a um ritmo de crescimento do número de casos ainda maior, indica um rápido e intenso agravamento do quadro nacional. Já chegando a 107.879 mortes oficializadas, a ausência de uma política nacional de contenção é expressão de uma política criminosa e genocida. Não existe nenhum indicador racional que permita esperar uma redução expressiva do assustador patamar de mortes diárias em curto ou médio prazo sem uma política nacional de contenção. As medidas pontuais e regionalizadas de fechamento temporário, tomadas apenas na iminência do colapso do sistema de saúde, já se mostravam fragmentadas e insuficientes. Mas mesmo estas medidas vêm sendo abandonadas, e, pior, substituídas por propostas absurdas como a de retomada de aulas presenciais. Torna-se imprescindível um lockdown nacionalmente unificado, com medidas de garantia de renda emergencial e que dure o tempo necessário para a efetiva contenção. Ainda que pareça custoso, é a única alternativa real, e menos dispendioso do que manter a situação de instabilidade e sucessivas aberturas e fechamentos. Infelizmente, desde o início da pandemia nosso isolamento social vem sendo relaxado e sabotado pelas autoridades federais, com cumplicidade explícita do grande empresariado, produzindo a conjunção trágica entre altas taxas de crescimento das mortes e dos novos casos, em um cenário de baixa testagem e subnotificação generalizada.

Atualmente os Estados Unidos e a América Latina (em especial Brasil, México, Colômbia, Peru, Chile, Argentina, Bolívia, Equador, República Dominicana) são os principais centros mundiais da pandemia, seguidos pelo Sul da Ásia (Índia, Bangladesh, Filipinas), Ásia Central (Casaquistão, Uzbequistão) e Oriente Médio (Iraque, Irã, Israel, Arábia Saudita, Kuwait, Bahrein, Qatar, Omã) e parte da África (especialmente África do Sul, Egito e Quênia).

De outro lado, há um crescente número de países com a situação estabilizada e que se encontram com menos de mil casos ativos, em todos os continentes, como Ásia (Hong Kong, China, Vietnã, Chipre, Iêmem, Sri Lanka, Geórgia, Malásia, Tailândia, Jordânia, Myamar, Camboja, Taiwan, Mongólia e Butão), África (Cabo Verde, Ruanda, Somália, Congo, Tunísia, Zâmbia, Mauritânia, Lesotho, Mali, Libéria, Serra Leoa, Uganda, Togo, Tanzânia, Benin, Mayotte, Djibouti, Burkina Faso, Burundi, São Tomé e Príncipe, Reunião, Eritréia, Niger, Chad, Comoros), América do Sul (Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Uruguai), América Central e Caribe (Aruba, Cuba, Jamaica, Trinidad e Tobago, Belize, Martinica, Turks and Caicos, Guadalupe, Sint Maarten, Saint Martin e Barbados), Europa (Eslováquia, Hungria, Noruega, Luxemburgo, Lituânia, Malta, Finlândia, Eslovênia, Letônia, Estônia, Andorra, Ilhas Faroe, Islândia, Ilhas do Canal, Mônaco e Gibraltar) e Oceania (Papua Nova Guiné, Nova Zelândia e Polinésia Francesa). São países de distintas situações econômicas e sociais, mas que vêm tendo êxito na contenção da pandemia. Incluem-se entre eles países de expressiva população: 23 entre os 90 países com mais de dez milhões de habitantes tem menos de 1.000 casos ativos, incluindo-se o país mais populoso do mundo e outros 11 tem entre 1.000 e 2.000 casos.

Alguns países e territórios tem situação ainda melhor, com menos de dez casos ativos: Fiji, Bermuda, Lieschtenstein, Laos (7,3 milhões de habitantes), St. Barth, Caribe Holandês, Granadinas, Saint Pierre, Maurício, Curaçau, Timor Leste, Saara Ocidental, Antigua e Barbuda, Brunei, Nova Caledônia, Granada, Seichelles e Ilhas Virgens Britânicas.

Em todos os continentes (exceto Oceania) existem países ou territórios que já não tem nenhum caso ativo: dentre 213 países e territórios considerados no wordometers, 12 estão nesta situação: Macao, Santa Lúcia, Ilha de Man, Dominica, Groenlândia, Ilhas Cayman, St. Kittis e Nevis, San Marino, Anguilla, Montserrat, Malvinas e Vaticano. O Vietnã, com 97 milhões de habitantes e uma política de contenção exemplar, registra 24 óbitos e 485 casos ativos.

É imprescindível e urgente reduzir o ritmo de crescimento do número de novos casos, para em consequência reduzir o número de mortes, pois a manutenção dos índices atuais projeta um cenário que é pior a cada dia e só vai piorar se o processo de reabertura tiver continuidade na situação atual. Se por hipótese considerarmos que este ritmo se mantenha o mesmo (crescimento de 14,6% a cada 14 dias), o número de mortes oficializadas no Brasil atingiria 123.629 em 30/8, 141.672 em 13/9 e 162.7890 em 23/9. Não se trata de uma previsão, mas de projeção do ocorreria com a manutenção do atual ritmo. Para evitar isto, é urgente impor um plano nacional de contenção.

Por esta razão, deixamos este número entre parênteses no quadro. O CoronavirusBra1, que traz também o número oficial de cada estado, indica o total de 10.255.722. https://coronavirusbra1.github.io/

NOTAS

1 – Os números são ligeiramente distintos dos do wordometers reunidos no quadro porque o endcoronavirus atualiza os dados a cada 6 horas. https://www.endcoronavirus.org/green-zone-rankings#countries.

2 – https://www.worldometers.info/coronavirus/, consultado em 16 de agosto de 2020.

3 – Por esta razão, deixamos este número entre parênteses no quadro. O CoronavirusBra1, que traz também o número oficial de cada estado, indica o total de 10.255.722. https://coronavirusbra1.github.io/