Por: Cassio, de Caxias do Sul, RS
Nesta terça-feira (25), uma manhã chuvosa na serra gaúcha, dezenas de ativistas estavam conversando e distribuindo panfletos para os metalúrgicos na chegada ao trabalho. Essa rotina das últimas semanas agora vai se intensificar. A eleição para o sindicato dos metalúrgicos de Caxias do Sul e região acontece nos dias 3, 4 e 5 de maio. Nestes poucos dias que nos separam da eleição, ainda tem greve geral na sexta-feira (28) e dia do trabalhador na segunda, 1º de maio.
Hoje pela manhã, na frente de uma indústria de caminhões, a Guerra, os trabalhadores receberam muito bem a chapa 2 e felizes por dois motivos: primeiro porque depois de anos vai ter a opção de votar em mais de uma chapa; segundo pois querem mudar o sindicato e sentem-se representados na chapa 2.
Os integrantes da chapa 2 estão confiantes e otimistas. Cada informe dos locais de trabalho onde a chapa tem candidatos dão conta de que o apoio é muito expressivo. Hoje é meu primeiro dia de campanha e percebi que a moçada está muito disposta e com determinação.
O novo material da chapa 2 apresenta as candidaturas, lança as propostas e a chapa para a greve do dia 28. A outra chapa, composta por integrantes da CTB e da CUT, está apelando para um festival de calúnias e ataques pessoais ao candidato a presidente, o companheiro Luizão e a toda a chapa.
Para o dia 28, dia de greve geral, a diretoria do sindicato não chamou nem assembleia e não irá parar nenhuma fábrica. Diz que irá fazer atividades de trancamento de rodovias e vias de acesso, o que é muito aquém de um sindicato de metalúrgicos com 60 mil trabalhadores e que, representando a base de muitas empresas grandes, poderia e deveria fazer.
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