Violência política: co-candidata ao Senado pelo PSOL é atacada por bolsonarista no ES
Publicado em: 28 de agosto de 2022
Na última quinta-feira, 25/08, a co-candidata ao Senado pelo PSOL Capixaba, Rafaella Machado, sofreu mais um ataque político, no bairro de Jardim Camburi, em Vitória (ES). A professora estava na rua, aguardando um lanche ficar pronto, quando um homem que se declarava apoiador de Bolsonaro arrancou de seu peito o adesivo que ela usava, com as cores LGBTQIa+ e a frase #forabolsonaro, e em seguida a ameaçou com violência e gritos, chegando a dizer que iria dar um tiro em sua cabeça.
Esse episódio lembra o que aconteceu em junho de 2021, quando, por exercer seu papel como professora, Rafaella Machado foi perseguida por um vereador bolsonarista de Vitória. Rafaella foi atacada nas redes sociais e na própria escola, por ter feito uma atividade com os estudantes, na passagem do dia 28 de junho, Dia do Orgulho LGBTQIA+.
Assim como da primeira vez, Rafaella não se intimidou e denunciou a violência política de que foi vítima. Ela gravou um vídeo na internet (abaixo) e denunciou o caso na imprensa do Espírito Santo.
Ver essa foto no Instagram
Segundo a corrente Resistência/PSOL, da qual ela faz parte, Rafa vai seguir firme na campanha sem abaixar a cabeça para fascista e homofóbicos. “A sua coragem que já inspirou centenas de alunas e alunos, ex-alunas e ex-alunos, professoras e professores e ativistas segue firme com a candidatura coletiva do PSOL ao Senado. Estar nas eleições 2022 só faz sentido se for para enfrentar Bolsonaro, o bolsonarismo e tudo o que eles representam, ousando mais do que ousamos até agora. O amor vai vencer o ódio e o primeiro passo é eleger Lula já no dia 2 de outubro”, anunciou a corrente.
Rafaella compartilha a co-candidatura do PSOL com Gilberto Campos, auditor fiscal aposentado. A candidatura coletiva é um formato novo na política brasileira, tendo sido usado em mandatos parlamentares em vários estados, como forma de apostar na coletividade e também ocupar lugares na política e posições de poder. O PSOL é um dos partidos que mais aposta nessa forma de fazer política.
*Com informações da Resistência/PSOL ES.
LEIA MAIS:
Entrevista com Rafaella Machado: “Ele está ameaçando a nossa existência”
Top 5 da semana

mundo
Notícias da França: excelentes resultados da lista popular de Philippe Poutou, em Bordeaux
brasil
Editorial de O Globo ataca funcionalismo e cobra reforma administrativa
Brasil 2×0 México: Tem que respeitar, aqui é Brasil!
colunistas
Bolsonarismo tem uma estratégia clara
cultura