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MUNDO

Resistência-PSOL se soma ao chamado por uma Campanha Mundial pela Suspensão de Patentes e Vacinação Massiva Já!

A Resistência, corrente do PSOL, se soma à iniciativa proposta pela Liga Unitária Chavista Socialista – LUCHAS – da Venezuela e outras organizações, de um chamado à uma campanha internacional pela quebra das patentes e pela livre e massiva produção, distribuição e acesso às vacinas contra a COVID-19. Essa proposta deve se estender à todas as organizações políticas, Centrais Sindicais e Federações de Trabalhadoras e Trabalhadores, todas as categorias, movimentos sociais, ONGs, intelectuais, artistas e esportistas do mundo a empreendermos em nossos respectivos países uma grande campanha em defesa da vida acima do lucro.

Se não estamos tod@s a salvo, ninguém estará a salvo. Esta deve ser uma campanha desenvolvida em nossos locais de trabalho, estudo e pesquisa, nas ruas e comunidades, desde os meios de comunicação disponíveis e com mobilizações onde for possível.

A seguir apresentamos a Carta Pública dirigida aos organismos internacionais (OMS e OMC) que contém as reivindicações desse pedido. O texto está aberto à modificações e adesões para ampliar e fortalecer a campanha.

 

Suspensão das Patentes e Vacinação Massiva Já!

Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus

Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS)

Ngozi Okonjo-Iweala

Diretora Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC)

Os abaixo assinados levantamos nossa voz para denunciar que o atual modelo de restrições à produção e distribuição das vacinas contra a COVID-19, assim como a outras tecnologias associadas ao controle da pandemia e os necessários tratamentos relevantes, dará lugar a um aumento nas desigualdades internacionais e deixará grande parte do mundo desprotegido.

A escassa produção de vacinas levou ao aumento de um nacionalismo danoso por parte das economias mais poderosas, que se traduz na concentração da produção e distribuição desigual das opções de doses das vacinas cujo uso já foi aprovado.

Enquanto se multiplicam os acordos para aquisição antecipada entre as empresas farmacêuticas e alguns países desenvolvidos, os mecanismos propostos para a concessão voluntária de licenças de tecnologias e o consórcio COVAX não alcançam seu objetivo de democratizar o acesso às vacinas.

Mais de um ano depois que a Organização Mundial da Saúde declarou oficialmente a pandemia, o mundo se enfrenta hoje com cifras de mais de 130.400.000 casos acumulados e mais de 2.800.000 mortos, em um cenário de mutações mais agressivas, o que permite vislumbrar o aumento de casos e mortos de maneira exponencial.

Embora a pandemia não faça distinção entre ricos e pobres, a forma em que o mundo está reagindo frente a ela expôs, explodiu e exacerbou as desigualdades entre os países. Apesar de que ninguém está a salvo até que todos estejamos a salvo, os mais pobres, como em todas as crises mundiais, são os mais afetados, tanto em perdas de vidas, como em termos econômicos e sociais.

Diante da gravidade da situação exortamos a:

• Qualificar todas as ferramentas necessárias para atender à pandemia como bens públicos universais e, portanto, eliminar todas as barreiras associadas a sua produção, distribuição e acesso global.

• Promover firmemente a solidariedade internacional para fomentar a pesquisa e transferência de conhecimentos necessários nos esforços contra o vírus SARS-CoV-2.

• Respaldar a proposta apresentada na Organização Mundial do Comércio (OMC), em outubro de 2020, por um grupo importante de países, para uma isenção temporária do Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relativos ao Comércio (TRIPS na sigla em inglês). Essa proposta está orientada a garantir a ampliação da produção de insumos farmacêuticos e garantir um acesso oportuno, suficiente e barato à todas as tecnologias desenvolvidas para combater a COVID-19. A isenção foi proposta no contexto do fracasso contínuo das iniciativas globais para compartilhar a tecnologia relacionada com a COVID-19.

Acompanhar o chamado do Doutor Tedros Adhanom, Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde – OMS, que manifestou seu “apoio à proposta de que sejam suspensas as patentes de vacinas, tratamentos e outras ferramentas sanitárias contra a COVID-19. É omomento de usar todas as ferramentas que existam para poder aumentar a produção, o que inclui a transferência de licenças e a isenção dos direitos de propriedade intelectual.”

Encampar a proposta de especialistas e outras organizações que se uniram para solicitar à União Européia (UE) a supressão das patentes diante da falta de vacinas. Segundo o médico e especialista em Saúde Pública e Gestão de Serviços Sanitários Fernando Lamata, com isso se conseguiria passar a produzir de 12 a 60 milhões de vacinas por dia, que é o que se necessitaria para vacinar a população mundial em oito meses. (Iniciativa Cidadã Européia #Right2Cure)

Uma verdadeira solidariedade internacional, que transcenda as palavras e se traduza em fatos concretos é a única ferramenta que a humanidade tem para fazer frente a esta pandemia. Não podemos deixar que o vírus continue mutando e que a cada dia aumentem os números de casos e de mortes, enquanto as grandes companhias farmacêuticas se tornam cada vez mais ricas, em um cenário de exacerbação dos nacionalismos por parte das grandes potências à custa da dor, sofrimento e morte dos mais vulneráveis.

Por outro lado, na distribuição das vacinas deve-se transcender os governos que quiseram politizar essa distribuição, apesar de que, em muitos casos, estes se opuseram a aplicar medidas antecipadas para o controle da pandemia. Deve-se dar espaço aos movimentos sociais, em particular às organizações sindicais de trabalhadores e às organizações barriais e de comunidades, para a distribuição e controle da aplicação das vacinas. É a única garantia de que a proteção chegue aos trabalhadores e comunidades, aos mais vulneráveis, e não fiquem em mãos de uma elite reduzida.

É hora de trabalharmos todos unidos pelo bem comum da humanidade e entender a lição de que ninguém está a salvo até que todos o estejamos.

LIVRE PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E ACESSO ÀS VACINAS JÁ!

Assinam:

Argentina: Democracia Socialista

Brasil: Resistência-PSOL

México: Partido Revolucionario de los Trabajadores – PRT

Panamá: Polo Ciudadano

Portugal: Coletivo Semear o Futuro

Venezuela: Liga Unitaria Chavista Socialista – LUCHAS

 

Texto en español:

Si no estamos a salvo tod@s no estaremos a salvo ningun@. Esta debe ser una Campaña desarrollada en nuestros centros de trabajo y estudio e investigación, en las calles y comunidades, desde los medios de comunicación disponibles y con movilizaciones donde sea posible.

A continuación presentamos la Carta Pública dirigida a los organismos internacionales (OMS y OMC) que contiene las reclamaciones de esta solicitud. Y consideramos alguna modificación del texto, puede ser válida, como sumarnos quienes firmamos este llamado a otros textos y llamamientos que vengas de otras iniciativa, siempre que sirva en la orientación y reforzamiento de la Campaña: Suspensión de las Patentes y Vacunación Masiva Ya!!

Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus
Director General de la Organización Mundial de la Salud (OMS)

Ngozi Okonjo-Iweala
Directora General de la Organización Mundial del Comercio (OMC)

Los abajo firmantes, alzamos nuestra voz para denunciar que el actual modelo de restricciones a la producción y a la distribución a las vacunas para la COVID-19, así como a otras tecnologías asociadas con el control de la Pandemia y los necesarios tratamientos relevantes, dará lugar a un incremento en las desigualdades internacionales y dejará a gran parte del mundo desprotegido.

La escasa producción de vacunas ha llevado a un incremento de un prejuicioso nacionalismo por parte de las economías más poderosas, lo cual se traduce en la concentración de la producción y distribución desigual de las opciones de dosis de las vacunas cuyo uso ya se ha aprobado.
Mientras los acuerdos de adquisición anticipada entre las empresas farmacéuticas y algunos países desarrollados se multiplican, los mecanismos propuestos para la concesión voluntaria de licencias de tecnologías y el Mecanismo COVAX no alcanzan su objetivo de democratizar el acceso a las vacunas.

A más de un año que la Organización Mundial de la Salud declaró oficialmente la pandemia, el mundo se enfrenta hoy con cifras de más de 130.400.000 casos acumulados y más de 2.800.000 fallecidos, en un escenario de mutaciones más agresivas que permiten avizorar el aumento de casos y fallecidos de manera exponencial.

Si bien la pandemia no hace distinción entre ricos y pobres, la forma en que el mundo está reaccionando frente a ella ha expuesto, explotado y exacerbado las desigualdades entre los países. Si bien nadie está a salvo hasta que todos estemos a salvo, los más pobres como en todas las crisis mundiales son los más afectados, tanto en vidas como, en lo económico y social.
Ante la gravedad de la situación, exhortamos a:

• Calificar a todas las herramientas necesarias para atender a la Pandemia como bienes públicos universales y por lo tanto eliminar todas las barreras asociadas a su producción, distribución y acceso global.

• Promover firmemente la solidaridad internacional para fomentar la investigación y la transferencia de conocimientos necesarios en los esfuerzos contra el virus del SARC-CoV-2.

• Respaldar la propuesta presentada en la Organización Mundial del Comercio (OMC), en octubre de 2020, por un grupo importante de países para una exención temporal del Acuerdo sobre los Aspectos de los Derechos de Propiedad Intelectual relacionados con el Comercio (TRIPS, por sus siglas en inglés). Esta propuesta está orientada a garantizar la ampliación de la producción de insumos farmacéuticos, y garantizar un acceso oportuno, suficiente y asequible a todas las tecnologías desarrolladas para combatir a la COVID-19. La exención se ha propuesto en el contexto del fracaso continuo de las iniciativas globales para compartir la tecnología relacionada con COVID-19.

• Acompañar el llamado de Doctor Tedros Adhanom Director General de la Organización Mundial de la Salud –OMS, quién manifestó su “apoyó a la propuesta de que se suspendan las patentes de vacunas, tratamientos y otras herramientas sanitarias contra la COVID-19. Es el momento de usar todas las herramientas que tengan para poder aumentar la producción, lo que incluye la transferencia de licencias y la exención de los derechos de propiedad intelectual.

• Acompañar la propuesta de expertos y otras organizaciones que se han unido para solicitar a la Unión Europea (UE) la supresión de las patentes ante la falta de vacunas. Según el medico y experto en Salud Pública y Gestión de Servicios Sanitarios Fernando Lamata, con esto se conseguiría que se pasara de producir de 12 a 60 millones de vacunas al día, que es lo que haría falta para vacunar a la población mundial en ocho meses. ( Iniciativa Ciudadana Europea #Right2Cure).

 

Una verdadera solidaridad internacional, que trascienda de las palabras y se traduzca en hechos concretos, es la única herramienta que tiene la humanidad para hacer frente a esta Pandemia. No podemos dejar que el virus siga mutando y que cada día aumenten los números de casos y fallecidos, mientras las grandes compañías farmacéuticas se hacen cada vez más ricas, en un escenario de exacerbación de los nacionalismos por parte de las grandes potencias, a costa del dolor, sufrimiento y muerte de los más vulnerables.

Por otra parte, en la distribución de las vacunas se debe trascender a los gobiernos que han querido politizar esa distribución, a pesar que en muchos casos se opusieron a aplicar medidas tempranas, en el control de la pandemia. Se debe dar espacio a los movimientos sociales, en particular a las organizaciones sindicales de trabajadores y a las organizaciones vecinales y comunales, para la distribución y control de la aplicación de las vacunas. Es la única garantía que la protección llegue a los trabajadores y comunidades, los mas vulnerables y no se quede en manos de una reducida élite.

Es hora de trabajar todos unidos por el bien común de la humanidad y entender la lección que nadie está a salvo hasta que todos lo estemos.

LIBRE PRODUCCION, DISTRIBUCION Y ACCESO A LAS VACUNAS YA!!!

 

Texto en Inglés:

Call for a Global Campaign to Suspend Patents and for a Mass Vaccination Drive Now!: No one is safe unless we are all safe. (Letter to WHO and WTO)

The Unitary Socialist Chavista League (LUCHAS) proposes that political organisations, trade union federations, workers’ organisations, social movements, NGOs, intellectuals, artists and athletes from around the world work together, in our respective countries, to campaign for

FREE AND MASS PRODUCTION, DISTRIBUTION AND ACCESS TO VACCINES AGAINsT COVID-19.

No one is safe unless we are all safe. This campaign should be waged in our workplaces and places of studies and investigation; on the streets and in our communities; and utilizing the media outlets at our disposal and mobilizations where this is possible.

Below is a draft Public Letter directed at international organizations (WHO and WTO) that outlines our demands. Any changes can be made to the text, if they serve the aims of the campaign: Suspend Patents and for a Mass Vaccination Drive Now!

Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus

Director-General, World Health Organization (WHO)

Ngozi Okonjo-Iweala

Director general, World Trade Organization (WTO)

We, the below undersigned, raise our voices to denounce restrictions that currently exist regarding the production and distribution of vaccines for COVID-19, as well as other technologies associated with controlling the pandemic and relevant necessary treatments. These are exacerbating international inequalities while leaving large parts of the world unprotected.

The scarce production of vaccines has led to a troubling rise in nationalism on the part of the most powerful economies, which in turn has contributed to a concentration of production and unequal distribution of those vaccines whose use has been approved.

While the agreements made between pharmaceutical companies and some developed countries to pre-purchase vaccines multiply, mechanisms regarding the voluntary handover of patents and the COVAX program have failed to meet their objectives of democratising access to vaccines.

More than a year after the WHO officially declared a global pandemic, the world has endured over 130,400,000 accumulated cases and 2,800,000 deaths from COVID-19. It faces a scenario of even more aggressive mutations that point towards a further exponential rise in cases and deaths.

While the pandemic does not discriminate between rich and poor, the way in which the world has reacted to it has exposed, exploited and exacerbated inequalities between countries. Although no one is safe until we are all safe, the poorest – as in all global crises – are the most affected, both in terms of death rates as well as in economic and social terms.

Given the graveness of the situation, we demand:

● All tools necessary to fight the pandemic must be classified as universal public goods and, therefore, all barriers associated with their production, distribution and global access eliminated;

● International solidarity be strongly promoted to foment investigation and the transference of necessary knowledge in the fight against SARS-CoV-2;

● Backing for the proposal made to the WTO in October 2002 by an important group of countries to temporarily suspend the Agreement on Trade-Related Aspects of Intellectual Property Rights (TRIPS). This proposal is orientated towards guaranteeing the broadest possible production of pharmaceutical goods, and ensuring opportune, sufficient and affordable access to all technologies developed to combat COVID-19. The suspension has been proposed in a context of continued failures of global initiatives to share technologies related to COVID-19;

● Support for the call made by WHO Director-General Doctor Tedros Adhanom, who declared his support for the proposal to suspend patents on vaccines, treatments and other health instruments in the fight against COVID-19. Now is the time to utilize all tools at our disposal to increase production, including through the transference of patents and exemption on intellectual property rights.

● Support for the proposal by experts and other organizations that have united to request that the European Union suppress patents in the face of a lack of vaccines. According to Fernando Lamata, a doctor and expert in Public Health and Management of Health Services, this would allow us to move from producing 12 million to 60 million vaccines a day, which is what we require if we are to vaccinate the global population in eight months. (European Citizens’ Initiative #Right2Cure).

Genuine international solidarity that goes beyond words and translates into concrete actions, is the only instrument that humanity has to confront this pandemic. We cannot allow the virus to continue mutating and the number of cases and deaths to rise each day, while large pharmaceutical companies become even richer. All within a scenario of exacerbating nationalism on the part of the big powers, at the cost of the pain, suffering and death of the most vulnerable.

Moreover, the distribution of vaccines must not be controlled by governments that have attempted to politicize its distribution, despite the fact that in many cases they opposed early measures to control the pandemic. Social movements, in particular trade unions and community organisations, should be given a role in the distribution and control of vaccines. This is the only way to guarantee that protection reaches workers, communities and the most vulnerable, rather than simply remain in the hands of a small elite.

It is time to all work together for the common good of humanity and understand that no one will be safe until we all are.

FREE PRODUCTION, DISTRIBUTION AND ACCESS TO VACCINES NOW!!!

 

Texte français.

Dr Tedros Adhanom Ghebreyesus

Directeur général de l’Organisation mondiale de la santé (OMS)

Mme Ngozi Okonjo-Iweala

Directrice générale de l’Organisation mondiale du commerce (OMC)

Nous soussignés, nous élevons nos voix pour dénoncer le fait que les restrictions actuelles à la production et à la distribution de vaccins contre le COVID-19, ainsi que d’autres technologies associées au contrôle de la pandémie et aux traitements pertinents nécessaires, donneront lieu à une augmentation des inégalités internationales et laissera une grande partie du monde sans protection.

La faible production de vaccins a conduit à une augmentation d’un dangereux nationalisme de la part des économies les plus puissantes, ce qui se traduit par une concentration de la production et une répartition inégale des doses de vaccins dont l’utilisation a déjà été approuvée.

Alors que les accords d’achat anticipé entre les sociétés pharmaceutiques et certains pays développés se multiplient, les mécanismes proposés pour l’octroi de licences volontaires de technologies et le mécanisme COVAX n’atteignent pas leur objectif de démocratiser l’accès aux vaccins.

Plus d’un an après la déclaration officielle de la pandémie par l’Organisation mondiale de la santé, le monde fait aujourd’hui face à des chiffres de plus de 130.400.000 cas cumulés d’infections et de plus de 2.800.000 décès, dans un scénario de mutations plus agressives qui nous permettent craindre l’augmentation exponentielle des cas et des décès .

Si la pandémie ne fait aucune distinction entre les riches et les pauvres, la façon dont le monde y réagit a révélé, exploité et exacerbé les inégalités entre les pays. Si personne n’est en sécurité tant que nous ne sommes pas tous en sécurité, les plus pauvres, comme dans toutes les crises mondiales, sont les plus touchés, à la fois en termes de vies humaines et sur les plans économique et social.

Compte tenu de la gravité de la situation, nous demandons instamment :

• Que tous les outils nécessaires pour combattre la pandémie soient classés comme biens publics universels et que soient ainsi éliminées toutes les barrières limitant leur production, leur distribution et l’accès à la vaccination.

• Que soit fortement promue la solidarité internationale pour favoriser la recherche et le transfert de connaissances nécessaires dans les efforts contre le virus SARC-CoV-2.

• De donner suite à la proposition présentée à l’Organisation mondiale du commerce (OMC), en octobre 2020, par un groupe important de pays pour une exemption temporaire de l’Accord sur les aspects des droits de propriété intellectuelle qui touchent au commerce (TRIPS, pour leur acronyme en anglais). Cette proposition vise à garantir l’accroissement de la production de fournitures pharmaceutiques et à garantir un accès rapide, suffisant et abordable à toutes les technologies développées pour lutter contre le COVID-19. L’exemption a été proposée dans le contexte de l’échec des initiatives mondiales visant à partager la technologie liée au COVID-19.

• De s’inscrire dans l’appel du Docteur Tedros Adhanom Ghebreyesus, Directeur Général de l’Organisation Mondiale de la Santé, qui a exprimé son «soutien à la proposition de suspension des brevets pour les vaccins, traitements et autres outils de santé contre le COVID-19. » Il est maintenant temps d’utiliser tous les outils disponibles pour augmenter la production, y compris par le transfert de licences et l’exemption des droits de propriété intellectuelle.

• De soutenir la proposition d’experts et d’autres organisations qui se sont réunies pour demander à l’Union européenne (UE) d’abolir les brevets en raison du manque de vaccins. Selon le médecin et expert en santé publique et gestion des services de santé Fernando Lamata, il serait ainsi possible de passer de 12 à 60 millions de doses de vaccins produites par jour, ce qu’il faudrait pour vacciner la population mondiale en huit mois. (Initiative citoyenne européenne # Right2Cure).

Une véritable solidarité internationale, qui transcende les mots et se traduit par des actions concrètes, est le seul outil dont l’humanité dispose pour faire face à cette pandémie. Nous ne pouvons pas laisser le virus continuer à muter et le nombre de cas et de décès augmenter chaque jour, alors que les grandes sociétés pharmaceutiques s’enrichissent de plus en plus, dans un scénario d’exacerbation du nationalisme par les grandes puissances, au prix de la douleur, de la souffrance et de la mort des plus vulnérables.

En ce qui concerne la distribution des vaccins, la plus grande méfiance est de mise face aux gouvernements qui ont voulu politiser cette distribution et qui, en bien de cas, se sont opposés à l’application de mesures précoces pour contrôler la pandémie. Un rôle central doit être accordé aux mouvements sociaux, en particulier aux organisations syndicales de travailleurs et aux organisations de quartier et communautaires, pour la distribution du sérum et le contrôle des mesures pratiques de la campagne de vaccination. C’est la seule garantie que la protection atteigne les plus vulnérables les travailleurs et les communautés, et ne reste pas le privilège d’une petite élite.

Il est temps de travailler tous et toutes au bien commun de l’humanité parce que personne ne sera à l’abri de la maladie tant que nous ne le serons pas tous.

Libre production, distribution et accès aux vaccins : OUI!

 

Testo in italiano.

La Liga Unitaria Chavista Socialista LUCHAS propone a tutte le organizzazioni politiche, centrali sindacali, associazioni, movimenti sociali, ONG, intellettuali, artisti, sportivi del mondo di riprendere, ognuno nel suo paese, una campagna per una produzione massiccia, distribuzione e accesso ai vaccini contro il Covid19

Se non si salvano tutt@, non si salverà nessuno.

E’ sui nostri posti di lavoro, nelle nostre scuole, nelle piazze, fra le varie comunità che questa campagna va fatta ricorrendo a tutti i mezzi di comunicazione disponibili e, laddove é possibile, con delle mobilitazioni.

La dichiarazione pubblica che presentiamo é indirizzata agli organismi internazionali (OMS e WTO) ed esige la sospensione dei diritti di proprietà e in favore di una vaccinazione massiccia.

Sign. Dottor Tedros Adhanom Ghebreyesus, Direttore generale dell’Organizzazione mondiale della salute (OMS)

Signora Ngozi Okonjo-Iweala Direttrice generale dell’Organizzazione mondiale del commercio (WTO)

Noi, firmatari, dichiariamo che l’attuale modello di restrizioni nella fabbricazione e la distribuzione di vaccini contro il Covid19, delle altre tecnologie necessarie per il controllo della pandemia e degli altri trattamenti indispensabili accentuerà le disuguaglianze sul piano internazionale e lascerà senza protezione una gran parte del mondo.

La scarsezza della produzione di vaccini incrementa pericolose forme di nazionalismo da parte delle economie più sviluppate che si traducono in una concentrazione della fabbricazione e della distribuzione ineguale delle dosi dei vaccini il cui uso é stato autorizzato.

Mentre si moltiplicano gli accordi fra industrie farmaceutiche ed alcuni paesi sviluppati per l’acquisto anticipato di dosi, i meccanismi per la cessione volontaria delle licenze di produzione ed il meccanismo COVAX non raggiungono il loro obiettivo di democratizzazione dell’accesso ai vaccini.

Più di un anno dopo la dichiarazione ufficiale della pandemia da parte dell’OMS, più di 130 milioni e 400’000 casi di infezione sono stati registrati mentre il numero di morti raggiunge la cifra di 2,8 milioni in uno scenario di mutazioni agressive che fa temere un aumento esponenziale delle infezioni e del numero dei morti.

Malgrado il fatto che la pandemia non faccia differenze tra ricchi e poveri, l’attuale reazione nei suoi confronti accentua ed esacerba le ineguaglianze tra paesi. Come in tutte le crisi, sono i più poveri, i più colpiti, tanto in numero di morti che sul piano economico e sociale. Ma se non si salvan tutti, non si salverà nessuno.

Di fronte alla gravità della situazione:

· Esigiamo che tutti gli strumenti necessari per combattere la pandemia siano dichiarati come beni di utilità pubblica universale e che in conseguenza siano tolti tutti gli ostacoli in materia di produzione distribuzione ed accesso globale a questi strumenti.

· Caldeggiamo la promozione di misure di solidarietà internazionale che permettano di accelerare la ricerca e lo scambio delle conoscenze necessarie per combattere il virus SARC-CoV-2.

· Sosteniamo la proposta fatta nell’ottobre del 2020 da un gruppo importante di paesi al WTO di sospendere provvisoriamente l’Accordo sul diritto di proprietà intellettuale (TRIPS, per la sua

sigla inglese). Si tratta di una misura destinata a garantire l’aumento della produzione di prodotti farmaceutici ed un accesso a tutte le tecnologie sviluppate per combattere il Covid19.

· Appoggiamo la proposta del Dottor Tedros Adhamon, Direttore generale dell’OMS che si é detto favorevole alla sospensione delle licenze sui vaccini, trattamenti e altri strumenti sanitari contro il Covid19. E’ urgente poter disporre di tutti gli strumenti che permettono di potenziare la produzione, il che suppone l’accesso alle licenze e l’esenzione dei diritti di proprietà intellettuale.

· Sosteniamo la proposta fatta dagli esperti e le organizzazioni che si sono alleate per esigere dall’Unione Europea, che, di fronte alla scarsezza dei vaccini, le licenze siano soppresse. Secondo Fernando Lamata, medico ed esperto in Salute pubblica e gestione dei servizi sanitari, ciò permetterebbe di incrementare la produzione quotidiana di vaccini da 12 a 60 milioni di dosi, ciò che permetterebbe di vaccinare l’intera popolazione mondiale in otto mesi (Iniciativa ciudadana europea #Right2Cure)

Al di là delle chiacchiere, solo una vera solidarietà internazionale che si traduca in atti concreti permetterà all’umanità di far fronte alla pandemia. Non possiamo permettere che il virus continui a mutare e che il numero delle vittime aumenti giorno dopo giorno mentre le grandi compagnie farmaceutiche si arricchiscono ogni giorno un po’ di più in uno scenario di esacerbazione del nazionalismo delle grandi potenze ed il suo corollario di sofferenze dolore fra i più vulnerabili.

D’altra parte, la distribuzione dei vaccini non può essere lasciata ai governi che hanno voluto politicizzare questa distribuzione e che, in vari casi,si sono opposti alle misure provvisorie destinate a combattere la pandemia. Une spazio deve essere dato ai movimenti sociali, in particolar modo alle organizzazioni sindacali ed alle strutture di quartiere, nella distrubuzione dei vaccini e nel controllo dell’applicazione della campagna di vaccinazione. E’ questa la sola garanzia di un estensione della protezione ai più vulnerabili, i lavoratori, i membri delle comunità, e non solo ad una ridotta élite.

E’ ora di agire uniti per il bene comune dell’umanità perché nessuno sarà al riparo finché non lo saremo tutti.

Per la produzione, la distribuzione e l’accesso ai vaccini!

*Paolo Gilardi: historiador, luchador social, anti-militarista y anti-imperialista, Suiza. Como Ciudadano es firmante y es parte de este manifiesto juntos a las organizaciones políticas ya arriba identificadas en esta publicación de la campagna per una produzione massiccia, distribuzione e accesso ai vaccini contro il Covid19