PSOL acompanha com preocupação a escalada de violência no Equador. O país, que já foi um dos mais seguros da região, hoje é assolado por grupos criminosos que o transformaram, com a anuência dos últimos governos, num dos principais produtores de cocaína da região. Por trás da fachada da “guerra às drogas” o Estado equatoriano permitiu e associou-se a esses grupos, sendo também ele responsável pela escalada de violência.
O novo governo anuncia agora outra guerra contra o narcotráfico. Há exemplos na região – a começar por El Salvador – que demonstram que essas investidas podem levar à supressão de direitos civis e políticos, além de intensificar a necropolítica contra os mais pobres e vulneráveis e seus territórios.
O novo governo anuncia agora outra guerra contra o narcotráfico. Há exemplos na região – a começar por El Salvador – que demonstram que essas investidas podem levar à supressão de direitos civis e políticos, além de intensificar a necropolítica contra os mais pobres e vulneráveis e seus territórios. O governo de Daniel Noboa, representando a continuidade do projeto neoliberal no Equador, não pode lançar mão desses expedientes para mascarar a falência do modelo de privatização do Estado.
O PSOL estará atento, provocando os organismos internacionais sempre que necessário para evitar qualquer violação aos direitos humanos. Nos solidarizamos com o povo equatoriano e apoiaremos as medidas que combatam a violência, sempre na perspectiva de fortalecer os direitos e as conquistas populares.
Executiva Nacional do PSOL
10 de janeiro de 2024
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