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BRASIL

Bancada Mulheres Amazônidas, do PSOL, toma posse na Câmara Municipal de Belém

Nesta segunda-feira, 14 de março, no plenário da Câmara Municipal de Belém, ocorreu a cerimônia de posse da Bancada Mulheres Amazônidas.

A posse contou com a presença de movimentos sociais, movimento estudantil, ativistas sociais, mandatos parlamentares, ocorrendo passado um pouco mais de um mês após a decisão do TRE-PA de cassar o mandato do partido Avante por fraude na cota de gênero nas eleições municipais de Belem em 2020. Na sentença, foi constatado que o partido não respeitou a cota de 30% de candidaturas femininas, prevista em lei, em sua chapa eleitoral. Esses decisão fez com que a 1ª suplência, ocupada pela Bancada Mulheres Amazônidas, tivesse direito de assumir a cadeira do vereador cassado.

A Bancada é composta por Gizelle Freitas, Fafá Guilherme, Kamilla Sastre e Jane Patrícia. Nessa proposta de mandato coletivo, todas as integrantes serão covereadoras, sendo Gizelle Freitas a representante eleitoral presente nas sessões.

“Nós queremos dizer que a nossa luta é grande elo feminismo, contra o racismo, contra a lgbtqifobia, contra o capacitismo”

A posse ocorreu no plenário da Câmara, contando com a presença e apoio dos parlamentares do PSOL. A deputada federal Vivi Reis e a deputada estadual Marinor Brito fizeram fala ressaltando a importância desse mandato de mulheres. As vereadoras Livia Duarte e Enfermeira Nazaré e o vereador Fernando Carneiro estiveram presentes em apoio à bancada.

Em seu primeiro pronunciamento, a vereadora empossada, Gizelle Freitas, agradeceu o apoio de todas e todos presentes, ressaltou o fato da posse ocorrer no dia em que completam 4 anos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, colocando o mandato como uma continuação do legado e das ideias deixadas por Marielle. A vereadora socialista enfatizou que o mandato estará a serviço dos movimentos sociais e das trabalhadoras e dos trabalhadores: “Nós queremos dizer que a nossa luta é grande elo feminismo, contra o racismo, contra a lgbtqifobia, contra o capacitismo” e, em seguida, ressaltou o trabalho conjunto do mandato coletivo “vocês verão as quatro trabalhando, vocês vão ver lutadores e lutadoras ocupando mais a Câmara Municipal de Belem, porque, este espaço aqui não pode servir a outra coisa de defender os direito de quem está lá fora, de quem votou em vocês e na gente também”, concluiu.

A Câmara Municipal terá a partir de agora, com a posse da Bancada Mulheres Amazônidas, o 4º mandato do PSOL, que também tem o correligionário Edmilson Rodrigues como prefeito.