Pular para o conteúdo
Especiais
array(1) { [0]=> object(WP_Term)#3880 (10) { ["term_id"]=> int(4211) ["name"]=> string(41) "Lateral Esquerda - Cobertura da Copa 2018" ["slug"]=> string(39) "lateral-esquerda-cobertura-da-copa-2018" ["term_group"]=> int(0) ["term_taxonomy_id"]=> int(4211) ["taxonomy"]=> string(9) "especiais" ["description"]=> string(0) "" ["parent"]=> int(0) ["count"]=> int(69) ["filter"]=> string(3) "raw" } }

Brasil frustra expectativas e não sai do empate contra Suíça

Por: André Foca, para o Lateral Esquerda

Neymar e cia justificam a existência do mascote Canarinho Pistola e irritam torcida com jogo morno.

A estreia do Brasil não foi do jeito que se esperava: ampla favorita contra a Suíça, a seleção brasileira não conseguiu superar o forte sistema defensivo suíço e ficou num empate, em um jogo marcado por dois lances polêmicos, onde o árbitro assistente de vídeo (VAR) poderia ser acionado. Com isso, a Suíça vai se confirmando como um adversário indigesto, uma vez que em 2013 o Brasil foi derrotado por 1 x 0, com direito a gol contra de Daniel Alves (que não participa desta Copa por conta de uma lesão pouco antes da convocação).

O primeiro tempo começou com o Brasil assumindo o protagonismo do jogo, buscando a posse de bola e a construção das jogadas baseadas no toque de bola e na qualidade individual do quarteto ofensivo, formado por William, Phillipe Coutinho, Neymar e Gabriel Jesus. A seleção suíça foi a primeira a levar perigo, em chute de Dzemaili. Depois de um início muito disputado em jogadas de meio de campo, Phillipe Coutinho abriu o placar com sua marca registrada: chute forte de fora da área, a bola ainda bateu na trave antes de estufar as redes. Um golaço!

Depois de abrir o placar, o ímpeto ofensivo da seleção arrefeceu, e o jogo seguiu num ritmo mais lento. Foram poucas as chances de gol, embora o jogo seguisse sob controle.

No segundo tempo, a dinâmica seguiu, jogo lento, poucas movimentações do ataque brasileiro e a aparente segurança de que o segundo gol aconteceria a qualquer momento. E foi o que aconteceu, mas não do lado brazuca: em cobrança de escanteio, Zuber empurrou Miranda e subiu sozinho para cabecear. O lance é duvidoso e o VAR poderia ser acionado, no entanto, o árbitro mecicanm César Ramos optou por validar o gol sem requisitar o uso do recurso.

Na sequência do jogo, a seleção canarinha seguiu pressionando, mas pouco conseguiu criar. Gabriel Jesus foi empurrado dentro da área e, mais uma vez, os pedidos pelo uso do VAR não foram atendidos. Era nítido que o empate era confortável para a Suíça e que o Brasil encontrava no nervosismo um adversário mais duro do que o famoso “ferrolho suíço”. Fernandinho, Renato Augusto e Firmino foram a campo no lugar de Casemiro, Paulinho e Gabriel Jesus, mas o panorama do jogo seguiu, com muitas bolas cruzadas na área em busca de um cabeceio ou de uma sobra que pudesse ampliar o placar.

Fim de jogo e o empate foi um ótimo negócio para a Suíça, que enfrenta a Sérvia na próxima rodada. Líder do grupo E, a seleção sérvia agora sonha com o primeiro lugar no grupo. Para o Brasil, aumenta a pressão por uma vitória contra a Costa Rica, adversária mais fraca da chave. Nas últimas nove Copas o Brasil estreou com vitória, algo fundamental numa competição curta como esta. Ainda é cedo para colocar Tite e seus comandados na berlinda, mas a atuação sonolenta deve ligar o alerta daqueles que sonham em jogar a final em Moscou.

Mais sobre a cobertura da Copa no Lateral Esquerda: http://www.esquerdaonline.com.br.br/a-lateral-esquerda