Nesta quarta-feira (22), a Câmara dos Deputados aprovou um duro ataque à classe trabalhadora brasileira, que já sofre com os enormes sacrifícios da exploração do trabalho. Foi aprovado um projeto (PL 4302) de terceirização irrestrita da era FHC que vale tanto para o setor público, como para o privado. Já que estão com dificuldades para aprovar a reforma da previdência, resolveram aprovar esse projeto para agradar o grande capital, que está preocupado com o crescimento da resistência.
Nesta semana, as centrais sindicais vão se reunir para discutir um calendário de lutas unificado. A responsabilidade com a unidade do movimento nesse momento é muito importante, o governo ilegítimo de Temer e o Congresso comandado por corruptos está obstinado a seguir destruindo direitos.
Não pode ter vacilo. Precisamos preparar na base um dia unificado de greve geral. Uma das chaves do sucesso do dia 15 de março foi a sua unidade. Não podemos ter duas, três datas de paralisação, como chegou a ocorrer em novembro durante a luta contra a PEC 55, que limitava o teto dos gastos públicos. Seria um erro gravíssimo.
É absolutamente fundamental que as centrais sindicais, em aliança com os movimentos sociais, convoquem um dia unificado de greve geral, para que o esforço comum seja efetivo e leve milhões para as ruas contra a reforma da previdência, a terceirização e todos os ataques do governo Temer e do Congresso Nacional.
O dia 15 de março mostrou que a unidade das centrais ajuda a classe trabalhadora a acreditar em suas próprias forças. A luta pela frente única contra os ataques de Temer e a prioridade em construir atos em unidade de ação com todos que querem lutar deve ser uma obsessão daqueles que querem virar o jogo a favor da classe trabalhadora diante desse difícil cenário.
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