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BRASIL

Rejeição ao governo Bolsonaro vai ao recorde de 64%, segundo PoderData

64% rejeitam Bolsonaro, alta de 6 pontos desde a última pesquisa do mesmo instituto. 58% querem o impeachment.

da redação
Fabio Rodrigues Pazzebom/Agência Brasil

Pesquisa do PoderData realizada nesta semana (16-18.ago.2021) mostra que o governo Bolsonaro enfrenta seu momento de maior reprovação. Hoje, 64% reprovam a gestão do Presidente, uma alta de 6 pontos percentuais em comparação a duas semanas antes. Outros 31% aprovam o governo e 5% não sabem como responder.

A médio prazo, embora dentro da margem de erro, nota-se um crescimento constante da rejeição, quando comparada aos números de 21 de julho (62%) e, antes, em 8 de julho (61%), segundo o mesmo instituto.

58% dos brasileiros querem impeachment

Com aumento de 8 pontos em relação ao levantamento anterior, no final de julho, o percentual dos que acham que o presidente Jair Bolsonaro deve sofrer impeachment saltou para 58%. Segundo a mesma pesquisa, 56% consideram Bolsonaro ruim ou péssimo, 28% o avaliam como bom ou ótimo e 13% o consideram regular.

XP-Ipespe sinaliza um mesmo cenário: Bolsonaro atinge o auge de sua rejeição

Leia também: Rejeição de Bolsonaro cresce novamente: 54% consideram o governo ruim ou péssimo

Realizada entre os dias 11 e 14 de agosto, a rodada da pesquisa XP-Ipespe mostra que a queda na aprovação do presidente continua, assim como o percentual de pessoas que dizem que iriam votar em Bolsonaro para um segundo mandato.

Em julho, 52% dos entrevistados consideravam o governo como ruim ou péssimo. Em agosto, este índice subiu para 54%. A fatia que considera o governo regular caiu de 25%, no mês passado, para 23%. Os que consideram o governo “bom ou ótimo” também caiu, de 21% para 20%. Apenas 2% não opinaram e a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

A inflação e o desemprego ajudam a explicar a queda. Para 63% dos entrevistados, a economia está indo no caminho errado, um aumento de 4% em comparação com julho.

É preciso mostrar, nas ruas, a rejeição de Bolsonaro. Àqueles que resistem a este governo, não podemos apenas aguardar as eleições de 2022. É preciso seguir ocupando as ruas, buscando construir atos cada vez mais massivos, até que a derrota do genocida se torne inevitável. Neste dia 07 de setembro, vamos lutar contra o desemprego, contra o desmonte do Estado brasileiro, do meio ambiente e dos direitos dos trabalhadores.

Marcado como:
7 de setembro