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MUNDO

Absurdo: EUA acusam Maduro de narcoterrorista e oferecem “recompensa” de US$ 15 milhões

O Governo dos Estados Unidos apresentou uma acusação criminal contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, por tráfico internacional de drogas. Nesta quinta, 26, em um pronunciamento transmitido pela Internet o governo dos EUA ofereceu “recompensas por informações que possam levar à detenção e à prisão” de Maduro e de outros dirigentes venezuelanos.
O Governo dos EUA oferece uma recompensa de 15 milhões de dólares (75 milhões de reais) por informações sobre Maduro e outra de 10 milhões de dólares (50 milhões de reais) por dados que levem à prisão dos demais dirigentes: Diosdado Cabello Rondón, presidente da Assembleia Constituinte; Maikel Moreno, presidente do Supremo Tribunal de Justiça; Vladimir Padrino, ministro da Defesa; Hugo Carvajal Barrios, ex-diretor da inteligência militar; o general aposentado Cliver Alcalá Cordones; e Tarek El Aissami, ministro de Indústria e Produção Nacional.
Um passo adiante na escalada de agressões contra a Venezuela, que busca aproveitar-se da pandemia para derrubar no governo legítimo do país. Os mesmos EUA que agora oferecem 65 milhões de dólares em recompensas, foram os mesmos que barraram o pedido de empréstimo da Venezuela ao FMI, de 50 milhões de dólares, há cerca de uma semana.
Leia abaixo a nota de repúdio, do Comitê de Solidariedade a Revolução Bolivariana

Comitê de Solidariedade a Revolução Bolivariana - Rio de Janeiro
Reprodução

Anúncio de recompensa

A Venezuela exige respeito!

O Comitê de Solidariedade à Revolução Bolivariana do Rio de Janeiro (CSRB) vem expressar sua profunda indignação frente à injuriosa iniciativa do governo dos Estados Unidos da América do Norte de – à maneira dos hábitos e costumes dos tempos de barbárie da ocupação genocida do oeste do país – publicar um documento oficial oferecendo uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levem à “captura do narcotraficante” Nicolás Maduro.

Quando imaginávamos que nada mais restara no sórdido arsenal de provocações e sujeiras que o imperialismo vem usando no campo da guerra pisico-ideológica que também move contra a Venezuela desde a eleição do comandante Hugo Chávez, eis que a quadrilha comandada pelo degenerado Donald Trump eleva a um ponto de absoluta desqualificação suas mentiras contra o bolivarianismo. Até agora, alardeavam uma falsa falta de legitimidade do presidente Maduro, sob alegação de hipótéticas – e jamais comprovadas – fraudes em sua eleição. Propagandeava também o imperialismo que Maduro chefiava o que denominam ‘narcoditadura’. Mentiuras e mais mentiras na linha do princípio do chefe da propaganda de Hitler, segundo o qual uma mentira mil vezes repetida se torna uma verdade.

Mas não na Venezuela. O canalha Guaidó que o diga.

Mas a verdade é que país algum em igual espaço de tempo realizou número sequer próximo de eleições livres e limpas como o Venezuela Bolivariana. O imperialismo é mestre em inventar pretextos para o desencadeamento de guerras de pilhagem e dominação contra povos e governos que o desafiam. O exemplo da agressão covarde ao Iraque do presidente Saddam Hussein, valendo-se do pretexto abertamente mentiroso da existência de perigosíssimas armas químicas nos arsenais do país, permanece viva na memória daqueles que lutamos pela libertação do proletariado.

Agora seria a vez da Venezuela de Bolívar e Chávez.

Mas não o será. Não se equivoquem, senhores imperialistas. Qualquer tentativa de agressão ao país terá apenas um resultado: o massacre inescapável dos agressores pelas mãos e armas do proletariado venezuelano. Que tentem.
Venceremos!

Rio de Janeiro, 26/03/2020.

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