O dia 14 de março, marca a data em que a vereadora pelo PSOL carioca Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados a tiros no Rio de Janeiro. Dois anos depois, o sentimento de indignação e revolta pelos assassinatos ainda pulsa em todos os ativistas, que tomaram as ruas no dia 15 de março de 2018 para gritar: “Quem matou e quem mandou matar Marielle”?
A vereadora é um grande símbolo das principais lutas sociais que existem no país: mulher, negra, LBTI+, cria da Maré, mãe, socióloga, estudante de cursinho popular e a sexta mais votada na cidade do Rio de Janeiro. Só por isso, e pela forma brutal como foi assassinada, a sua existência sempre mereceria ser lembrada.
No entanto, ao longo desses dois anos, as investigações sobre sua morte ganharam uma importância ainda maior, uma vez que demonstram o envolvimento das milícias cariocas com o assassinato, e escancararam a relação entre as milícias e a família Bolsonaro. Uma investigação marcada por interferência nas provas, mudança de versões, e queima de arquivo.
Neste momento, de conservadorismo e ameaça à democracia que vivemos no Brasil, é fundamental que todos os movimentos sociais encarem até o fim a luta por justiça para Marielle Franco. Por isso, hoje, diversas iniciativas estão sendo tomadas em todo o país. Participe das mobilizações na sua cidade!
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