Na última quinta-feira (02/02), a professora Luciana Boiteux e a educadora popular Monica Cunha tomaram posse como vereadoras na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Com a eleição de Tarcísio Motta e Chico Alencar para a Câmara Federal, duas vagas de suplência foram abertas. Boiteux, professora da UFRJ, advogada e feminista ocupou a primeira vaga; e a segunda foi ocupada por Cunha, fundadora do “Movimento Moleque”, uma organização para mães de crianças que foram ameaçadas, atacadas ou mortas pela polícia.
As duas recém-parlamentares iniciaram o dia em reunião aberta no Buraco do Lume (Praça Mário Lago, no Centro), em frente à estátua de Marielle Franco. De lá, seguiram em caminhada para a Câmara Municipal.
Durante a posse, Monica Cunha homenageou seu filho, assassinado pela polícia. “O mesmo sistema que não deixou que convivêssemos mais de 20 anos, também tentou reduzir meu filho a um número: 033. O nome que registrei foi Rafael da Silva Cunha e não 033”. Monica é defensora dos Direitos Humanos e trabalha ativamente pelos direitos da criança e do adolescente.
Educação e gênero estão entre as principais pautas que Luciana Boiteux defenderá no parlamento. “Espero fazer um mandato à altura dos apoios que tivemos e que trabalhe ao lado dos movimentos sociais e de toda a esquerda na defesa dos direitos das mulheres, da luta pelo acesso à cannabis medicinal no município do Rio de Janeiro e em defesa das trabalhadoras e dos trabalhadores”, destacou a vereadora.
Ao lado das já vereadoras pelo partido, Taís Ferreira e Monica Benício, o PSOL forma uma bancada majoritariamente feminina e feminista no município do Rio de Janeiro.
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