Por André Valuche, do Rio de Janeiro, RJ.
Em estado de falência, no Rio de Janeiro o governador Luiz Antônio Pezão (PMDB) anunciou uma série de medidas que atacam os servidores e quem mais precisa de políticas públicas do Estado. Um “pacote de maldades” como já foi apelidado pelo servidores. Entre as medidas, o desconto previdenciário dos servidores deve subir para 30%, e programas sociais como o Renda Melhor, o Aluguel Social e o Restaurante Popular serão extintos.
O pacote é apresentado como a solução dos graves problemas que o Rio Janeiro atravessa. Só que Pezão esconde que esses problemas foram criados pelo PMDB com a farra da isenção de impostos a grandes empresas. Foram mais de R$130 bilhões que se deixou de arrecadar de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). E completa-se esse quadro com a corrupção generalizada do PMDB que assaltou os cofres do estado. O anel dado de presente a mulher do Sergio Cabral é fichinha diante do descalabro.
Não podemos aceitar que a conta caia sobre os servidores e a população do Rio de Janeiro. No Jornal Extra a aposentada pelo Tribunal de Justiça do Rio Eliete Emmanuel da Motta, de 65 anos, declarou que “Esta medida é a morte para os aposentados do estado. É um completo desrespeito. Precisamos transformar essa indignação em ação concreta. A luta não é apenas por salário. É pela vida, pela dignidade e pelo futuro dos nosso filhos e novas gerações”.
Hoje Pezão do PMDB coloca em prática as medidas que Temer quer implementar contra todos os trabalhadores: corte de salários, congelamento dos investimentos em saúde e educação, regressão dos direitos sociais. A barbárie para os trabalhadores. E a máxima garantia de pagamento da dívida pública aos banqueiros.
Por isso é necessária a mais ampla unidade de todos os trabalhadores do Rio de Janeiro. Começando no dia 11 de novembro com a paralisação de todos os serviços públicos do estado e somando-se aos estudantes das ocupações, aos servidores federais e demais categoriais. Vamos fortalecer a CSP CONLUTAS e demais centrais.
Nenhum direito a menos! Não vamos pagar pela crise! Fora Pezão e PMDB!
Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil em FotosPublicas.com
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