A execução do jovem Kelvin e o terror de Estado no Rio de Janeiro
Publicado em: 13 de outubro de 2019
Na última quinta-feira, 10, mais um jovem foi assassinado durante operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro. Desta vez, o jovem Kelvin Gomes, de apenas 17 anos, foi morto na comunidade Pára-Pedro, localizada na Zona Norte da cidade.
Os familiares e muitos moradores sustentam que os disparos foram feitos por policiais. Além de Kelvin, os tiros acertaram outros quatro moradores, entre eles um jovem de 16 anos.
Centenas de pessoas estiveram presentes no enterro de Kelvin, na última sexta-feira, 11, no Cemitério do Irajá, próximo a comunidade. O sepultamento foi marcado por grande revolta popular. Num vídeo, que circulou nas redes sociais, a tia de Kelvin fez um desabafo que emociona todos e todas que chegaram a assisti-lo.
Após o comovente enterro, os parentes e os membros da comunidade iniciaram um legítimo protesto, nas ruas próximas ao Cemitério. A manifestação foi violentamente reprimida pela PM.
As imagens, já divulgadas na grande imprensa, mostram um policial totalmente descontrolado atirando de fuzil em direção a população, depois de chutar um manifestante.
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