A vitória expressiva de Trump nas eleições dos EUA representa um grave risco para a democracia e pode trazer desdobramentos perigosos para a estabilidade internacional.

Transformado em grande referência para a direita radical em todo o mundo, Trump aprofundou a máquina de desinformação, fake news e ataques a direitos dos trabalhadores e minorias. Sua vitória serve de alerta e reforça a avaliação que sempre fizemos, de que a luta contra a extrema direita segue em curso e não poderá ser resolvida apenas nas disputas eleitorais, mesmo diante das vitórias que as forças democráticas tiveram nos últimos anos em diferentes países. Não é à toa que políticos do campo bolsonarista estão comemorando esse resultado, de olho na disputa brasileira em 2026.

Mais do que nunca, é preciso refletir sobre como enfrentar a extrema direita e suas variações contemporâneas. O partido democrata sofreu uma derrota após abraçar o genocídio em Gaza e no Líbano e deixar de enfrentar de forma decidida as ameaças do extremismo de direita.

A tarefa de enfrentar a extrema-direita é da esquerda, é global e urgente.

A tarefa de enfrentar a extrema-direita é da esquerda, é global e urgente. No PSOL, dedicaremos nossos melhores esforços para manter acesa a chama da luta por justiça social e ecológica, por direitos e dignidade, para manter o que já foi conquistado e por novas medidas de impacto contra a desigualdade em nosso país, para disputar de forma firme e com coragem ideias para um novo projeto de país onde não caiba mais a extrema-direita como alternativa de poder.

Publicado originalmente no site do PSOL

 

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