Por André Valuche, de São Paulo, SP
O 15 de março está sendo muito forte. Paralisações e protestos de professores, metalúrgicos, trabalhadores do setor do transporte público, servidores, eletricitários, químicos e diversas outras categorias.
É um ato nacional com ações acontecendo em praticamente todos os estados do país. Com o dia 15 ficou bem vivo o sentido de classe trabalhadora. Ficará marcado como o dia que a classe tomou as ruas para lutar contra as reformas e defender os seus direitos.
Os professores, em todo o território nacional, são a vanguarda do processo. E, no estado de SP, fizemos uma grande paralisação. Os informes que chegam das escolas dão conta que tivemos 80 % de escolas paradas. A assembleia na Praça da República reuniu cerca de 15 mil professoras e professores.
Para prosseguir a campanha contra a reforma da previdência e as maldades do golpista Temer , a assembleia aprovou greve a partir do dia 28 de março e um calendário de lutas e atividades para aumentarmos a pressão contra o governo e os deputados picaretas. Esse calendário aponta a necessidade de mantermos a mesma unidade que tivemos para construir o dia de hoje.
Do calendário votado destacamos a nova paralisação nos dias 28, 29, 30 e 31 de março. Com caravana a Brasília no dia 28 e nova Assembleia no dia 31 de março.
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