Escrito e dirigido por Bruno de Souza, “O Sol da Liberdade” estreou em 1º de abril de 2024, em Alfenas, Minas Gerais, como parte das reflexões pelos 60 anos do golpe militar de 1964. A obra denuncia as violências cometidas durante a ditadura militar brasileira, sendo considerada por críticos como o retrato mais brutal e honesto já feito sobre o tema. A narrativa não se esquiva de expor as atrocidades do período, apresentando uma visão corajosa e direta dos horrores vividos. Comparado por espectadores ao filme “Ainda Estou Aqui” de Walter Salles, o filme se destaca pelo seu baixíssimo orçamento. A produção é, portanto, um exemplo de que o cinema de resistência, independente e feito no interior, pode alcançar uma qualidade técnica e artística comparável aos grandes nomes.
O filme vem se destacando em vários festivais e mostras, sobretudo pelo desempenho de seu elenco, que alcançou reconhecimento internacional e nacional: Igor Cotrim venceu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no X Festival O Cubo de Cinema em Língua Portuguesa, realizado em Lisboa, e Luiza Tiso foi consagrada Melhor Atriz no OffCine, o maior festival de cinema independente do Brasil. Ambos foram premiados por suas atuações intensas e transformadoras. Além disso, “O Sol da Liberdade” contou com atores locais de Alfenas e a participação de recuperandos da APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados), reafirmando o compromisso social do projeto.
Com uma abordagem técnica ousada, o filme teve todas as suas cenas inteiramente rodadas em plano sequência, sem cortes, e sua fotografia é em preto e branco, elementos que reforçam o tom cru e impactante da narrativa.
Atualmente, “O Sol da Liberdade” está em destaque no Festival O Cubo, disponível no canal do YouTube do festival, somente até dia 17 de dezembro, concorrendo ao prêmio de Júri Popular. O vencedor será definido pelo maior número de curtidas no YouTube. Para apoiar o filme, basta assistir e curtir o vídeo no canal do festival.
Confira o filme.
“O Sol da Liberdade” é mais do que um filme, é um testemunho histórico e artístico que desafia o público a encarar um dos capítulos mais sombrios da história brasileira, com um nível de intensidade e comprometimento raramente vistos no cinema nacional.
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