A crise climática é a maior ameaça para a sobrevivência da vida no planeta Terra em nosso período geológico. Segundo o Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (IPCC), a humanidade tem poucos anos para reverter a emissão de gases poluentes a tempo de impedir a elevação da temperatura a níveis que ameacem a vida.
Mas as mudanças climáticas não são um evento futuro. As cenas de desastre que assistimos esse ano em Araraquara e no Litoral Norte são apenas um prenúncio de eventos climáticos cada vez mais destrutivos que podemos enfrentar se nada for feito para mudar o rumo de destruição do nosso meio ambiente e que atingem primeiro as populações mais pobres.
Na contramão, o Brasil bateu recordes de desmatamento e destruição nos seus principais biomas sob o comando de um governo ecocida. Bolsonaro e Ricardo Salles apoiaram o garimpo ilegal e o agronegócio predatório, ao mesmo tempo em que atacaram comunidades indígenas e entidades ambientais. Em São Paulo, estado que registrou um aumento de 406% no desmatamento da Mata Atlântica, o novo governo bolsonarista comandado por Tarcísio de Freitas tem como prioridade a privatização de setores estratégicos para a população e o combate contra as mudanças climáticas, como a SABESP e o transporte público sobre trilhos.
A defesa do meio ambiente e o enfrentamento às mudanças climáticas precisam ser tratadas como emergências que são. Não temos mais tempo para tolerar discursos negacionistas, anti-ecológicos que secundarizam a centralidade da crise climática e que coloquem em risco a vida no planeta.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Assembleia Legislativa de São Paulo precisa ser um instrumento de discussão conjunta com a sociedade civil para encontrar saídas imediatas para reverter a crise ambiental e criar políticas para prevenir os efeitos das tragédias climáticas cada vez mais recorrentes. Por isso, nós que assinamos este manifesto apoiamos a candidatura do deputado estadual Guilherme Cortez para presidir a CMADS.
Cortez é um jovem ativista ambiental que ganhou visibilidade nacional ao enfrentar o ex-ministro Ricardo Salles. Na ALESP, a pauta ambiental é sua prioridade e, por isso, propôs a criação da Frente Parlamentar de Combate às Mudanças Climáticas, além de um pacote de medidas para enfrentar a crise climática.
A CMADS precisa estar alinhada com a urgência de combater as mudanças climáticas, com o debate científico e com os movimentos que defendem o meio ambiente. Queremos Guilherme Cortez como presidente para que esse seja o direcionamento da comissão.
Assine a petição e apoie Gui Cortez para presidente da comissão de meio ambiente da ALESP: https://guilhermecortez.com.br/cortezpresidentecma/
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