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BRASIL

Nosso 2 de novembro: homenagem aos 688 mil mortos na COVID-19

Não esquecer que ao menos 400 mil vidas poderiam ter sido salvas!

da redação
Alex Pazuello/Semcom – Manaus

Trabalhadores do cemitério público Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, enterram vítimas da covid-19

Neste 2 de novembro, milhões de brasileiros e brasileiras visitaram cemitérios, Igrejas e realizaram orações com seus familiares. O país perdeu, somente na pandemia, 688 mil brasileiros. A eles e a cada família que perderam entes queridos na pandemia, nosso mais profundo respeito e homenagem. Não esqueceremos!

Importante recordar o depoimento de Pedro Hallal, epidemiologista e pesquisador da Universidade Federal de Pelotas, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, que quatro em cada cinco mortes pela doença no país eram evitáveis caso o governo federal tivesse adotado outra postura — apoiando o uso de máscaras, medidas de distanciamento social, campanhas de orientação e ao mesmo tempo acelerando a aquisição de vacinas.

Ou seja, de acordo com suas estimativas e de vários outros especialistas, inclusive a Anistia Internacional, pelo menos 400 mil pessoas não teriam morrido pela pandemia, caso o governo Bolsonaro tivesse priorizado medidas de não contaminação e apostado na vacina.
Bolsonaro apostou em negar a pandemia, debochar dos pacientes sofrendo com falta de ar e deixou faltar oxigênio para Manaus. E fez tudo isso, mobilizando seus seguidores mais extremistas, muitas vezes com atos em frente aos Quartéis do Exército, contra as medidas dos governos estaduais de uso da máscara e outras medidas de proteção da vida.

Neste 2 de novembro de 2022 fica aos que se foram por responsabilidade das escolhas políticas deste governo a nossa homenagem e aos seus familiares nossa solidariedade.