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BRASIL

Em 2023, PSOL terá quatro mandatos em Sergipe e Sonia Meire será vereadora em Aracaju

Igor Baima, de Aracaju, SE
Sonia é uma mulher branca. Usa óculos de aros vermelhos. tem cabelos curtos. Está discursando, de frente para lula, que aparece de costas na foto. Ela sorri.
Campanha Lula

Sonia Meire, falando em nome do PSOL, na visita de Lula ao estado

Fim do primeiro turno das eleições em Sergipe e em 2023, o Partido Socialismo e Liberdade – PSOL, ocupará quatro cadeiras em casas legislativas no Estado. Nas eleições anteriores o partido já havia eleito dois vereadores na cidade de Estância: Isaías Nego Bia e Evandro da Praia. Nesta eleição, Linda Brasil, vereadora em Aracaju, foi eleita com 28.704 votos e será a primeira deputada estadual trans eleita em Sergipe, obtendo, inclusive, destaque nacional, junto com a eleição de deputadas trans para a Câmara Federal e a eleição em SP da codeputada Carolina Iara, primeira parlamentar intersexo da América Latina. Com a eleição de Linda Brasil, no próximo ano, a professora Sônia Meire irá ocupar a vaga na Câmara de Vereadores de Aracaju, somando quatro mandatos do partido no estado.

Linda foi a sétima candidata mais votada do pleito e vai ocupar a vaga deixada por Iran Barbosa, que foi muito bem votado, com 24.503, mas que infelizmente não conseguiu ser reeleito em virtude do coeficiente eleitoral partidário não alcançado pelo PSOL. Seriam necessários cerca de 30 mil votos a mais para a eleição de uma segunda cadeira na Assembleia Legislativa de Sergipe.

Sônia Meire, que concorreu ao cargo de deputada federal, obteve 19.561 votos, sendo a 18º candidata mais votada do Estado e a 8º na capital. Nas redes sociais, a agora futura vereadora, agradeceu e reforçou seu compromisso com as lutas do povo aracajuano e sergipano. “Não subimos até o Congresso, mas iremos ocupar a vaga do PSOL na Câmara Municipal de Aracaju. Vai ter várias mulheres de luta na Câmara a partir de fevereiro. Só ando acompanhada!  Obrigadaaaa!”, escreveu em suas redes.

Candidaturas majoritárias e segundo turno

Se nas eleições proporcionais o PSOL não fez feio, o mesmo se diz das candidaturas ao governo do Estado com Niully Campos candidata e Demétrio Varjão como vice e ao Senado com Henri Clay Andrade. Niully, jovem advogada, de 34 anos, obteve 37.366 votos, quase 5%, e foi a grande novidade destas eleições, fez uma campanha destacada, belíssima e defendeu muito bem um programa de enfrentamento às desigualdades do Estado de Sergipe.

Henri Clay, que também obteve quase 5% dos votos, conquistou 52.741 eleitores, mostrou coragem e ousadia ao denunciar o legado do golpe no Brasil e as suas representações no Estado. Campanhas históricas que fortalecem o partido para as próximas lutas e para as eleições municipais do próximo pleito.

Nesta sexta-feira, 07, o PSOL Sergipe declarou apoio a Rogério Carvalho, candidato do PT que disputa o segundo turno com Fábio Mitidieri (PSD). O partido apresentou seu apoio a partir de 6 eixos de programa: defesa das estatais, moradia, saúde, educação, comunidades tradicionais e combate a violência contra mulheres, negros e LGBTs. “Na luta contra o bolsonarismo, segundo turno é 13, Lula e Rogério!”, tuitou Sonia Meire.