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MOVIMENTO

Em dia nacional de luta, funcionalismo fará atos em Brasília nesta terça, 18

 Protesto exige reajuste salarial para todo o funcionalismo

da redação
Scarlett Rocha / 07/10/2021

Orçamento apresentado por Guedes e Bolsonaro prevê reajuste apenas para policiais

Esta terça-feira, 18 de janeiro, será Dia Nacional de Luta do funcionalismo público federal, com paralisação de atividades. A data foi marcada inicialmente por uma parte do funcionalismo, como auditores fiscais da Receita e servidores do Banco Central, que se organiza em sindicatos representados pelo Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado). Nesta semana, a data passou a fazer parte do calendário do Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), que representa mais carreiras, e decidiu participar do dia 18 e aprovou um calendário até 09 de março, quando indica uma greve unificada do funcionalismo.

Neste dia 18, os servidores irão às 10h ao Banco Central, para um ato público e a entrega da pauta de reivindicações. Grande parte dos servidores do órgão deve comparecer. O funcionalismo busca negociação, em especial após o orçamento de 2022 ter incorporado R$ 1,7 bilhão para o reajuste somente de policiais e servidores das forças de segurança. No mesmo dia, às 14h, ocorrerá um novo ato no Ministério da Economia, mirando Paulo Guedes e sua agenda de ataques ao serviço público, em especial a reforma administrativa, até então contida pela pressão dos servidores. .

Cerca de um milhão de servidores, entre ativos e aposentados e pensionistas, estão sem reajuste desde 2017. De lá para cá, a inflação oficial teve variação de 28,15%. Alguns grupos, como integrantes da Receita, do BC e do Itamaraty, tiveram o último reajuste em 1º de janeiro de 2019. A partir dessa data até o fim de 2021, a variação de preços foi de 19,99%. Somente em 2021, a inflação oficial atingiu 10%. 

Segundo estudo da Afipea Sindical, a partir das previsões sobre a inflação em curso, de 2019 até o fim de 2022, o IPCA poderá acumular crescimento de 25% e o IGP-M de até 65%.

 

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