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Bancada Feminista do PSOL, candidatura coletiva à Câmara em São Paulo, lança plataforma política

Por Carol Coltro, São Paulo, SP

No último 13 de outubro, a Bancada Feminista do PSOL (50900) lançou sua plataforma programática com 293 propostas de diferentes áreas: Trabalho e Renda, Saúde e Assistência Social, Educação, Moradia, Cultura, Segurança Pública Antirracista, Violência doméstica, justiça socio-ambiental, mobilidade, população Lgbtqi+. As propostas apresentadas estão no site da candidatura: https://bancadafeministapsol.com.br/.

A Candidatura Coletiva está utilizando as eleições para ampliar a campanha pelo “Fora Bolsonaro”, através da distribuição de adesivos, panfletos, cartões e do diálogo com as pessoas pelos quatro cantos da cidade de São Paulo. Além disso, a Bancada Feminista tem apresentado propostas relativas aos direitos das mulheres, como a necessidade de zerar efetivamente a fila das creches que hoje contam com 22 mil crianças e de um plano emergencial de combate a violência, que garanta as medidas da Lei Maria da Penha e também a ampliação da rede de acolhimento para as mulheres, além de educação anti-machista nas escolas.

A Bancada Feminista reúne ativistas do movimento LGBTQIA+, do movimento antirracista e por justiça ambiental. Por isso, levanta propostas como a transformação do projeto transcidadania em lei, a desmilitarização da GCM, a universalização do saneamento básico e a necessidade de tornar São Paulo uma zona livre de agrotóxicos.

A Bancada Feminista do PSOL é formada por Silvia Ferraro, educadora, mãe. Carolina Iara é travesti, intersexo, negra e Mestranda em Ciências Humanas e Sociais. Paula Nunes é ativista do movimento negro desde 2012, é também advogada criminalista e defensora dos direitos humanos. Dafne Sena é advogada criminalista de formação e trabalhadora de aplicativos. Natália Chaves é formada em Letras, tradutora e militante ecossocialista.

Ao todo, foram realizadas oito plenárias em que participaram cerca de 1060 pessoas: apresentação da candidatura, “Ecossocialismo e a cidade”, “A vida LGBTQIA+ e a cidade”, “O povo negro tem direito à cidade!”, “Cultura e resistência popular”, “Por uma cidade educadora”, “Mobilidade – Cidade em movimento” e “Saúde, assistência social e o serviço público para São Paulo”.

Segundo Paula Nunes, co-candidata: “esta forma de construir a campanha é também a forma como encaramos que deva ser um mandato: coletivo, plural, diverso e muito combativo”.

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