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Guilherme Boulos e Bancada Feminista do PSOL visitam hospital na periferia de São Paulo

Carol Coltro, de São Paulo, SP

Guilherme Boulos esteve hoje (08), junto com Sílvia Ferraro e Dafne Sena, da Bancada Feminista do PSOL, e lideranças da região de São Miguel Paulista, visitando o Hospital Tide Setúbal. Neste hospital, 90% dos pacientes com Covid que entraram na UTI morreram. É a pior taxa da cidade.

O descaso é imenso. Profissionais de saúde relataram que usaram capas de chuva como EPI e tiveram que fazer rateio com seus salários para comprar equipamentos de proteção.

Pesquisa apresentada nesta semana na Folha de S. Paulo revela que a maioria dos que morreram de COVID-19 na capital paulista são negros e negras. A pandemia revelou que não é só o Coronavírus que mata. O gigantesco número de vidas perdidas é resultado da desigualdade. A elite paulista tem os hospitais mais equipados do país, enquanto a população periférica é obrigada a se expor ao vírus para ir ao trabalho e ainda não possui atendimento básico, chegando aos hospitais de referência para tratamento da doença quando já estão em estado grave.

É um escândalo que revela que Bruno Covas e o PSDB buscam se diferenciar de Bolsonaro apenas por oportunismo político. Na verdade entregaram a população mais pobre e negra da cidade mais rica do Brasil a própria sorte.

A Bancada Feminista do PSOL organizou uma campanha no auge da pandemia exigindo da prefeitura de Covas o complemento do auxílio emergencial. Agora, com a redução do auxílio para 300 reais, a medida se faz ainda mais urgente.

Guilherme Boulos também vem defendendo a renda básica paulistana. Não é possível enfrentar essa crise sanitária em meio a miséria crescente, aumento significativo da população de rua, despejos e desemprego. Além disso, o PSOL vem denunciando a privatização da saúde, entregue às Organizações Sociais, que colocam o lucro acima da vida.

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