Na primeira eleição municipal depois da chegada de Bolsonaro ao governo federal e após a criação de novas regras eleitorais, o PSOL pode eleger o(a) primeiro(a) parlamentar no estado do Paraná. Curitiba é a cidade favorita para isso ocorrer: faltou pouco para eleger, em 2016. Nessa eleição será diferente!
O Paraná é um dos estados mais conservadores do país, com o autoritarismo sempre pairando no ar. Na capital, Curitiba, cujo ambiente político é altamente elitista, o desafio é fortalecer referências de esquerda e impulsionar a resistência.
O prefeito Rafael Greca (DEM), o governador Ratinho Junior (PSD) e o presidente Bolsonaro formam uma combinação destrutiva, preferindo salvar os lucros em vez de vidas: impõem a redução de salários e a retirada de direitos sociais, cortam na saúde, educação, previdência, transporte, habitação e assistência social.
Suas gestões diante do coronavírus são catastróficas! Não é correto dizer que a pandemia gerou a crise econômica que vivemos, apenas a agravou. Mas a política é feita de escolhas, e os três já demonstraram estar do lado dos mais ricos, contra os 99% da sociedade. A miséria e o endividamento das famílias só aumentam, embora pudesse ser diferente.
DE “TERRA DA LAVA-JATO” PARA “CAPITAL DA RESISTÊNCIA”
Nesse momento, as lutas em defesa dos direitos e contra a desigualdade e o autoritarismo ganham centralidade. Uma vitória de candidaturas bolsonaristas facilitaria a atual escalada autoritária. E para que Curitiba seja politicamente rebatizada de “terra da Lava-Jato” para “capital da resistência”, o PSOL conta com a pré-candidatura de Rodrigo Tomazini a vereador.
Reconhecido por estar à frente de várias lutas em defesa da educação e dos serviços públicos, Tomazini é uma figura pública que nunca vacilou em suas posturas, mesmo nos momentos difíceis de ataques brutais contra nossas condições de vida. Foi candidato ao governo, em 2014, e a senador na eleição passada, fazendo mais de 35 mil votos – destes, cerca de 8,5 mil em Curitiba.
Sua “escola de luta” foram as mobilizações populares contra a privatização da Copel, Sanepar e das universidades, no início dos anos 2000. Resistiu junto aos servidores contra a violência promovida por Fernando Francischini e Beto Richa, no dia 29 de abril de 2015 – episódio que chocou o Brasil. Também fez o ex-governador tucano ser condenado a devolver dinheiro para os cofres públicos.
LANÇAMENTO DA PRÉ-CANDIDATURA CONFIRMOU REPRESENTATIVIDADE
Na noite de 30 de agosto, mais de 150 pessoas participaram virtualmente do lançamento da pré-candidatura de Rodrigo Tomazini para vereador. Entre as falas de destaque participaram o dirigente nacional da Resistência, Valerio Arcary, e a dirigente nacional do PSOL, Silvia Ferraro.
Foi com saudações de vários coletivos políticos e com o entusiasmo de muita gente que o evento confirmou, em Tomazini, o perfil esperado para enfrentar as poucas famílias e o autoritarismo que dominam a política de Curitiba. Sua pré-candidatura, construída a várias mãos, é viável e está credenciada a ser resistência na Câmara de Vereadores!
#VamosComTomazini #NãoSeCala #NãoSeVende #CuritibaParaOs99%
*LORENZO BALEN é professor de Sociologia em Curitiba, militante da Resistência/PSOL e membro da #EquipeTomazini
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