Nesta segunda-feira, 15/06, a revolta na Zona Sul de São Paulo, Vila Clara, contra a morte do menino Guilherme de 15 anos foi grande. Segundo familiar, Guilherme foi rendido próximo a casa da avó por dois homens na noite do dia 14 e encontrado morto com ferimentos e tiros na cabeça e em uma das mãos em região próxima, na cidade de Diadema, como apurado pela Ponte Jornalismo. A família suspeita que Guilherme foi morto por policiais.

Logo, vários moradores saíram às ruas em protesto, ônibus foram incendiados e muita gente revoltou-se nas ruas, chegando a fechar avenidas. A Polícia Militar reprimiu brutalmente. Circularam vários vídeos pelas redes sociais com cenas de agressão.

Guilherme é um jovem negro morto em meio a um genocídio que traz uma morte deste tipo a cada 23 minutos. Alguns ativistas comparam a situação brasileira com a dos EUA, em que estouraram protestos contra a violência policial nas últimas semanas, dizendo: “aqui há um George Floyd a cada 23 minutos”.

Em um momento em que há protestos em vários países contra o racismo e um crescente movimento antifascista no Brasil, este é outro caso mostrando que o genocídio continua e se desenvolve no país, sendo cada vez mais inadiável enfrentar esse problema insuportável.

#JustiçaParaGuilherme
#VidasNegrasImportam