Depois de um sábado de carreatas da morte em várias cidades do país, o bolsonarismo preparou, neste domingo, manifestações nas portas dos quartéis pedindo intervenção militar.
O principal ato contou com a presença de Bolsonaro na frente do Quartel General do Exército, em Brasília. Seus seguidores organizados com faixas pedindo a intervenção militar assistiram seu líder dizendo que não vai “negociar nada”, que o “velho ficou para trás”, que acabou a “época da patifaria” e “agora é o povo no poder”.
Bolsonaro de maneira messiânica absorve o papel de líder supremo intermediário dos interesses do povo com Deus. Já começa a absorver um papel de candidato a ditador fazendo uma ameaça evidente as instituições do regime democrático brasileiro.
EDITORIAL URGENTE: Bolsonaro lança ofensiva da morte
Tem como objetivo central pressionar o Congresso Nacional e STF para conseguir seus planos de acabar com a quarentena e impedir a ajuda financeira aprovada pela Câmara dos Deputados aos estados e municípios. Não aceita freios das instituições aos seus planos autoritários.
Qual será a resposta de Rodrigo Maia e David Alcolumbre? O STF continuará calado perante tamanha ilegalidade e defesa à luz do dia de um golpe militar? Vão se deixar ser devorados pela ameaça golpista de Bolsonaro?
Somos céticos pelos acontecimentos concretos desde o golpe parlamentar que derrubou Dilma Rousseff sobre o papel dessas instituições quase sempre coniventes com todo tipo de ilegalidades. Seguem com seu plano de desgastar Bolsonaro pensando em 2022. Não veem Bolsonaro como uma ameaça às liberdades democráticas e a vida do povo durante a pandemia.
No entanto, é necessária essa semana desde os partidos de esquerda uma reação à ameaça golpista. PSOL, PT, PCdoB, UP, PCB e PSTU devem tomar uma iniciativa chamando a mais ampla unidade democrática para deter o avanço golpista de Bolsonaro. Mais do que nunca pela vida da classe trabalhadora e pela defesa das liberdades democráticas é necessário colocar um fim ao governo Bolsonaro. #ForaBolsonaro
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