Assembleia convocada pelos Diretórios Acadêmicos da UFPE reuniu cerca de 500 estudantes na entrada do Centro de Educação, com o objetivo de debater o corte anunciado pelo MEC de 30% do orçamento para as universidades e institutos federais e a posição e ações dos e das estudantes diante da proposta de asfixia financeira para o ensino superior. Esta medida do Governo Bolsonaro representa o bloqueio de R$ 55,8 milhões no orçamento da Universidade Federal de Pernambuco, segundo a Pró-reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças, o que aumenta a precarização da universidade, que já convive com ações fundamentais inviabilizadas devido à escassez do financiamento, como é o caso da paralisação das atividades do Restaurante Universitário.
A posição política dos estudantes foi unânime no sentido de compreender que esta ação do governo Bolsonaro configura-se como mais um ataque político à educação pública e que faz parte do projeto privatista ultraliberal de desmonte dos serviços públicos. Também foi unânime a necessidade de a juventude universitária construir mobilizações, lutas, atos de rua e, sobretudo, unidade política na ação com os professores, técnicos–administrativos, trabalhadores terceirizados, com os movimentos sociais e sindical contra o Governo Bolsonaro e na defesa da universidade e da educação pública, começando pela incorporação ativa na Greve Geral da Educação no dia 15 de Maio de 2019.
Por fim, a assembleia aprovou um calendário de mobilização e atos para organizar os e as estudantes para o desafio de manter a UFPE como patrimônio do povo e dar a cara da juventude na greve nacional da educação convocada. Hoje foi só o começo: vai ter luta!
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