Por Valério Arcary, Colunista do Esquerda Online
Quatro grandes escolhas definem o que significa ser de esquerda.
Em primeiro lugar, ser de esquerda é uma escolha moral. Ao ser de esquerda abraçamos uma visão do mundo que considera todas as formas de exploração e opressão indignas. Quem explora ou oprime alguém não pode ser livre. Não é possível a liberdade entre desiguais.
Em segundo lugar, ser de esquerda é uma escolha de classe. Ao ser de esquerda abraçamos uma visão do mundo que considera que o movimento dos trabalhadores é a nossa referência de esperança, e suas lutas são as nossas.
Em terceiro lugar, ser de esquerda é uma escolha política. Ao ser de esquerda abraçamos um projeto de luta pelo poder. Os trabalhadores devem governar para transformar a sociedade em função da satisfação das necessidades da maioria.
Por último, ser de esquerda é uma escolha ideológica. Ao ser de esquerda abraçamos o socialismo como aposta estratégica, ou seja, defendemos uma sociedade em que deveremos ser socialmente iguais, humanamente diferentes, e totalmente livres. Essa opção nos coloca em oposição à propriedade privada, portanto, ao capitalismo.
Esse programa não é possível em um só país. Ser de esquerda, portanto, significa ter um compromisso internacionalista com a luta pela igualdade social.
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