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OPRESSÕES

Nem uma Débora a Menos

Por Secretaria de Mulheres e Juventude do MAIS

Na noite de ontem fomos todas e todos impactados pela notícias que a militante da União da Juventude Socialista (UJS) , Débora Soriano, foi estuprada e assassinada.

Em nosso país ocorrem cerca de 6 estupros por hora, 1 a cada 10 minutos, e mais de 50 mil por ano, a cada 4 horas uma mulher morre de feminicídio no Brasil antes dos 30, assim como Débora.

Essas mulheres são mortas simplesmente pelo fato de serem mulheres, o machismo as matou e mata todos os dias.

Débora era uma jovem que cheia de sonhos e que fazia desses sonhos lutas, sonhava em especial com uma sociedade igualitária para os explorados e oprimidos. Lutava por isso pelo seu futuro e o futuro de seus dois filhos, que deixa nesse momento.

A militância revolucionária traz consigo também essa compreensão da necessidade da luta contra a exploração em conjunto com a luta contra o machismo para libertar não apenas as mulheres, mas também os homens.  Quando perdemos uma mulher para o machismo, toda a militância de uma organização sente-se perdendo um pedaço de si, e se depara com a barbárie do capitalismo.

É dever nosso transformar o luto em luta, continuar construindo o sonho de Débora, e dizer “basta” a todas as formas de violência contra a mulher , mostrando que elas não estão sozinhas.

Nós, mulheres e homens do MAIS queremos nos solidarizar com todas e todos aqueles que eram parte da vida de Débora, em especial com sua família e com toda a militância da UJS e dizer que estaremos lado a lado na luta contra o machismo, e que por isso estaremos presentes no ato convocado para o dia 18/12 (amanha), pela UJS e pela União Brasileira de Mulheres, e convocamos todas as mulheres e homens que lutam por uma sociedade diferente a estarem também!

É pela vida das mulheres!