A Operação Tarântula, realizada na década de 80, consistia em uma ação policial para “combater o vírus da Aids” e perseguia e prendia pessoas LGBTI+ principalmente travestis e transexuais. Essa ação era coordenada pelo delegado José Wilson Richetti, que dá o nome da 1º Delegacia Seccional de Polícia Centro, do Departamento das Delegacias Regionais de Polícia da Grande São Paulo – DEGRAN, além disso, essa unidade é localizada na rua Aurora, no Largo do Arouche, que é um território reconhecido como Largo da Diversidade LGBTI+.
A Carol Iara e o mandado coletivo da Bancada Feminista do PSOL, formado por cinco mulheres negras na Assembleia Legislativa de São Paulo protocolaram um PL pedido a alteração do nome. O estado de São Paulo, por meio da Operação Tarântula, ao invés de proteger, perpetuou exacerbou essa violência contra pessoas travestis e transexuais que, na década de 80, tinham uma realidade de extrema vulnerabilidade e exclusão social.
“É um desrespeito a comunidade uma delegacia no Largo do Arouche, ter o nome de uma pessoa que promovia perseguições deliberadas às pessoas LGBTI+ principalmente contra travestis transexuais. Queremos essa mudança para ontem”, conclui Carol Iara codeputada da Bancada Feminista.
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