A cidade mais negra fora do continente africano precisa de um projeto negro, popular e de esquerda! Os movimentos sociais da capital baiana são diversos: moradia, mulheres, LGBTQI+, juventude e quilombolas, todos centralmente atravessados pela negritude pulsante que torna Salvador a “Roma Negra”.
Os anos de carlismo governando a capital baiana aprofundaram a desigualdade social existente, faz a capital manter o vergonhoso topo do desemprego no Brasil, segundo o IBGE, ter um custo de vida caríssimo, construindo uma cidade cada vez mais excludente, higienista e racista, apesar dos belos cartões-postais que muito nos orgulha. Essa cidade precisa ser verdadeiramente do seu povo, de direitos sociais, de emprego digno, de acessibilidade, cultura e lazer para quem a constrói com muito suor.
Em 2024 o conjunto dos movimentos sociais precisam apresentar o programa da cidade que queremos. As ideias que surgem cotidianamente nas lutas populares, na exigência por passe livre empunhado pelos estudantes contra o abusivo aumento da tarifa do “buzu”, nas ocupações urbanas dos sem tetos, nas marchas das mulheres soteropolitanas em cada 8 de março, nas paradas LGBTQI+ do centros aos bairros que enchem as ruas de orgulho, o conjunto desse ativismo político precisam ser representado por um projeto nas eleições municipais do ano que se avizinha.
O PSOL precisa ter a capacidade de se tornar uma ferramenta útil de construção desse projeto alternativo, que coloque no centro do debate político a vida do nosso povo negro, que trabalha de sol a sol pra construir essa cidade dos turistas, dos grandes empresários, do melhor carnaval do mundo, enquanto sobram migalhas para quem vive do próprio trabalho em nossa cidade.
O PSOL precisa ter a capacidade de se tornar uma ferramenta útil de construção desse projeto alternativo, que coloque no centro do debate político a vida do nosso povo negro, que trabalha de sol a sol pra construir essa cidade dos turistas, dos grandes empresários, do melhor carnaval do mundo, enquanto sobram migalhas para quem vive do próprio trabalho em nossa cidade.
Os pactos dos de cima faz parte dos lutadores se desesperançarem da política. O combate à extrema direita e a elite oligárquica e racista de Salvador precisa ser acompanhada de um programa que atenda as necessidades reais do povo trabalhador de Salvador, pensando uma cidade de direitos, com cultura popular, moradia- digna e emprego.
O PSOL Salvador precisa apresentar a pré-candidatura de Kleber Rosa, militante do movimento negro, ex-candidato a governador da Bahia que encheu a militância de orgulho ao falar que ACM Neto precisava ter vergonha de fraudar as cotas raciais, porque quem é negro sabe o que é ser negro no Brasil. Kleber tem uma trajetória nos movimentos sociais e está preparado para ser porta-voz de um programa a ser construído com o conjunto do ativismo soteropolitano, de esquerda, popular e preto!
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