Os trabalhadores do Metrô, CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) se reúnem hoje (9), em plenária unificada, para organizar a resistência contra a privatização dessas empresas. O governo do estado de São Paulo, de Tarcísio de Freitas, tem desenvolvido projetos para privatizar os três setores.
O modelo de privatização da Sabesp foi recentemente divulgado, no último dia 31 de julho. O anunciado foi o formato follow on, que oferta ações na bolsa de valores e reduz a participação do governo. A gestão da empresa com maior controle da inciativa privada pode apresentar diversas consequências para o consumidor final. Outras empresas de saneamento privatizadas, como a CEDAE RJ (Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro) e a Águas de Manaus, registraram aumentos nas suas tarifas e maiores taxas de interrupções e vazamentos após a privatização.
O Metrô e a CPTM também enfrentam desafios similares. As linhas 8 e 9, gerenciadas pela empresa ViaMobilidade, da Companhia de Concessões Rodoviárias – CCR, apresentam maior lentidão no transporte, além de taxas maiores de acidentes e quebras, quando comparadas com as linhas públicas. Apesar disso, a proposta do governo segue sendo expandir a participação privada também no transporte sobre trilhos.
O encontro de hoje acontece às 18h, na sede do Sintaema (Av. Tiradentes, 1323). O objetivo é reunir trabalhadores das três categorias que estão lidando diretamente com os planos de privatização do governo. Há indicativo de uma greve unificada.
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