Uma ação política nacional da extrema-direita bolsonarista está em curso contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) através de pedidos de CPI (Comissões Parlamentares de Inquérito) tanto na Câmara dos Deputados quanto em algumas Assembleias Legislativas dos Estados, a exemplo da Assembleia Legislativa do Pará.
No dia 21/03, capitaneado pelo deputado bolsonarista Toni Cunha (PSC), 17 deputados estaduais do Pará representantes da direita neofascista e do latifúndio protocolaram um pedido de CPI do MST com base em fakenews, isto é, em mentiras e notícias falsas.
Na verdade, esses pedidos de CPI do MST que estão ocorrendo em todo o país nada mais são do que uma iniciativa política da extrema-direita fascista para alimentar o discurso de ódio em sua base social após o fracasso da tentativa de golpe de 8 de janeiro em Brasília. Querem tirar de foco as investigações contra os golpistas inventando denúncias e caluniando o MST, um movimento já bastante difamado e caluniado pela mídia burguesa.
Lutar é direito, não é crime. O MST luta por reforma agrária popular e produz alimentos orgânicos e sem agrotóxico. Quem comete crimes e espalha violência no campo são os jagunços de grileiros e grandes fazendeiros ligados politicamente à direita mais reacionária e conservadora.
Exigimos que o Presidente da ALEPA, deputado Chicão, arquive essa proposta absurda de CPI e dialogue com o governo do Estado para atender às pautas de reivindicações do Movimento, que tem a ver com a construção de escolas, regularização fundiária e apoio à produção de alimentos.
Bancada Mulheres Amazônidas – PSOL
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