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BRASIL

Solidariedade às famílias quilombolas atingidas pela mudança climática com as enchentes do sul da Bahia

Executiva Estadual do PSOL Bahia
Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal

Quilombo Morro do Miriqui

As mudanças climáticas sempre foram objeto de preocupação entre os indígenas e Quilombolas. Cientistas, pesquisadores, estão anunciando que se não cuidar, a natureza, o ambiente, vão viver um colapso. Se intensificam chuvas, temporais, inundações, queimadas, tempestades de areia e outros fenômenos como consequências de nenhuma ou pouca políticas públicas para famílias Indigenas e Quilombolas no tocante a emergência climática.

O que as comunidades Quilombolas estão vivenciando não é mais uma coisa teórica ou futura. Está afetando o dia a dia, é preciso reagir rápido.

No sul da Bahia, as fortes chuvas, enchentes e inundações que acometeram comunidades no ano passado, se repetiu com mais força. A única comunidade Quilombola certificada de Ilhéus, Quilombo Morro do Miriqui tiveram suas casas, plantações e áreas do seu território ancestral, totalmente invadidos e tomadas pelas águas do rio cachoeira.

As cerca de duzentas e cinquenta famílias Quilombolas perderam seus pertences, roupas, alimentações da dispensa coletiva, equipamentos da escolinha creche Quilombola, equipamentos da sala de áudio e vídeo do cineminha infanto-juvenil, além de móveis e eletrodomésticos, levando tristeza, desespero e preocupação para todas essas famílias desabrigadas e desalojadas.

O agravante das consequências nesta comunidade Quilombola se deu com a atual insegurança alimentar e insegurança hídrica. O Quilombo Morro do Miriqui permanece até então sem água potável para uso diverso como fazer comida, hidratação das crianças, mulheres e idosos, inclusive banho e higiene pessoal.

O Brasil já teve políticas citadas como exemplo para combater a mudança climática nas comunidades Quilombolas, Indigenas e ribeirinhas.