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BRASIL

Sem vacilos e sem cansaço: é Lula e Haddad 13 para evitar a destruição bolsonarista do Estado e a completa miséria da classe trabalhadora

Márcio Alves de Oliveira*, de São Paulo, SP
Divulgação/site Haddad

Ato de campanha em Guarulhos, no segundo turno.

Nesta semana, a prévia do Banco Central de crescimento do PIB para o mês de agosto mostra uma queda de 1,13%, a maior queda desde março de 2021 (ano de pandemia!). Ou seja, o crescimento econômico anunciado eleitoreiramente durante a campanha, e baseado no uso do dinheiro público para fins eleitoreiros por Bolsonaro, é tão fake news quanto a suposta queda inflacionária. A bomba relógio programada para explodir logo depois da eleição, tornando a economia brasileira ainda mais vulnerável, a inflação ainda maior e a miséria crescente, explodiu antes de tão frágil e mentirosa que é!

Depois da eleição nos preparemos para o aumento exponencial da inflação e dos combustíveis, entre outras medidas que vão se caracterizar como o maior estelionato eleitoral da história caso Bolsonaro seja vitorioso na eleição que ele transformou na mais suja da história e que numa democracia levaria à cassação de sua candidatura: a) uso corrupto de verba pública como sendo de campanha numa escala inédita; b) milionária rede profissional de Fake News irrigada corruptamente com dinheiro público; c) assédio eleitoral organizado por empresários bolsonaristas que compram e intimidam seus funcionários ou por grupos violentos bolsonaristas que usam inclusive de intolerância e perseguição religiosa, como no caso de alguns evangélicos bolsonaristas em relação a evangélicos lulistas intimidados e silenciados. 

A verdade Pós-eleitoral já está no Orçamento 2023. Bolsonaro já cortou R$ 56 bilhões em programas sociais, entre eles:

– Cortou recursos de custeio dos Institutos Federais em 12,5% e das Universidades Federais em 11,3%, acumulando 4 anos de cortes que inviabilizam atividades acadêmicas e permanência estudantil, tendo dezenas destas instituições de ensino federal avisado que podem parar por falta de verbas ainda em 2022
– Cortou verbas para a construção de creches em 97,5% e infraestrutura de escolas de educação infantil em 95%
– Vetou nesse ano o reajuste de valor repassado para merenda escolar que não é reajustado desde 2017, enquanto crianças comem bolachas nas escolas
– Cortou Caminho da Escola que compra ônibus escolares em 95%
– Educação de Jovens e Adultos em 56%
– Acumula um corte de mais de 30% na Educação durante seus 4 anos de desgoverno
– Cortou o orçamento da Saúde em 42%
– Farmácia Popular em 60%
– Prevenção e Controle de Câncer em 45%
– Programa Mais Médicos em 50,7%
– Cortou Assistência Alimentar em 97%
– Agricultura Urbana em 95%
– Programas de Acesso a Água em 96%
– Programas de Habitação Popular em 94,8%
–  Ações para Mulheres em 99% 

Bolsonaro sempre defendeu o fim de auxílios emergenciais como o Bolsa Família. Mesmo diante da pandemia propôs 200 reais e enorme restrição do público alvo. Ele foi derrotado pela pressão da sociedade que repercutiu no Congresso ampliando o valor e o escopo. Bolsonaro deixou meses os trabalhadores sem Auxílio emergencial durante a pandemia, mostrando também aí ser genocida num país que tem 4% da população mundial e 11% das mortes por Covid. Pelos menos 400 mil mortes por Covid dos 687 mil mortos brasileiros é culpa do genocida que fez por unanimidade mundial a pior administração do mundo da crise pandêmica, incluindo aí a tentativa abortada pelas denúncias na CPI da Covid de ganhar corruptamente um dólar por cada dose de vacina da Covaxin. Bolsonaro, que queria num escopo limitado de pessoas apenas 200 reais, ignorando absurdamente todo período altamente inflacionário dos últimos anos, agora aumenta eleitoreiramente os 400 reais, impostos a ele, para 600 reais apenas até o final do ano, e sem previsão orçamentária de manutenção deste valor.

Bolsonaro sempre disse que o SUS não cabe no orçamento e sempre defendeu voucher para uso de hospitais e escolas públicas. Ele quer votar ainda esse ano a Reforma Administrativa/PEC 32 que destrói o serviço público para desviar corruptamente dinheiro público para o mercado financeiro e para os grandes acionistas estrangeiros, como os da PETROBRAS que têm tido os maiores lucros do planeta enquanto temos pago os combustíveis mais caros do mundo.

Bolsonaro e Guedes agora querem desvincular da inflação o aumento do Salário Mínimo e das aposentadorias, o que vai permitir a Bolsonaro, uma vez modificada a lei, reajustá-los abaixo da inflação. Diferente de Lula, que em seus dois governos sempre aumentou Salário Mínimo e aposentadoria acima da inflação.  

Não há dúvidas que Bolsonaro pretende num eventual segundo mandato acabar com o SUS, com hospitais e com escolas públicas, incluindo o projeto Instituto Federal criado por Lula. Que a capitalização da Previdência Social outrora barrada pela luta retornará e acabará com o direito de se aposentar. Que a Carteira Verde-Amarela acabará com o que resta de direitos trabalhistas. 

Além disso, Bolsonaro vai completar o maior esquema de corrupção do mundo que é o já conhecido Orçamento Secreto, cem por cento responsabilidade dele, com a entrega corrupta de todo patrimônio nacional, como a PETROBRAS, para o grande capital estrangeiro a quem ele bate continência.

Evitar a destruição completa do Brasil e a miséria ainda mais exponencial que aumentará as filas dos ossos e das pelancas amplamente vistas por um Brasil perplexo durante o governo Bolsonaro, o qual sabidamente ameaça recorrentemente o Brasil com uma ditadura para reprimir a revolta contra este desmonte, significa votar Lula 13 no dia 30/10. 

Precisamos reconstruir o Brasil, retirar a quadrilha bolsonarista de corruptos e milicianos do poder. E evitar que o pior do bolsonarismo entre em São Paulo como fez no Rio de Janeiro. Impedir que o bolsonarista carioca Tarcísio se eleja governador, militando e votando em Haddad 13 no dia 30/10

É a luta por todas as gerações, é a luta de nossas vidas por nossas vidas, é uma luta historicamente decisiva para toda a classe trabalhadora, inclusive para o trabalhador bolsonarista que não percebe o abismo para que caminha enquanto grita um punhado de Fake News. E essa luta de nossas vidas, inclusive para ter um amanhã, é agora. Vamos juntos. Ninguém, larga, a mão, de ninguém!  

LULA 13! HADDAD 13, governador de São Paulo!

* Márcio Alves de Oliveira é Professor do Instituto Federal de São Paulo e Coordenador Estadual do sindicato SINASEFE-SP