As eleições se aproximam, e muitas pessoas deixam para última hora para decidir em quem votarão. Segundo pesquisa Datafolha divulgada há 15 dias, cerca de 70% dos eleitores ainda não sabiam em quem iriam votar. Em 2018, o Congresso Nacional eleito foi considerado, por muitos especialistas, como o mais conservador dos últimos quarenta anos, basta dizer que a maioria absoluta dos novos congressistas foi eleita por ser liderança evangélica, policial linha-dura, celebridade ou parente de políticos tradicionais. Ademais, foram eleitos alguns expoentes da “nova direita”, cujo único cabedal é terem liderado movimentos antipolítica, negando a validade do próprio sistema político-eleitoral.

Pensando nisso, o Portal Esquerda Online apresenta um Guia de “em quem não votar” em 2022, como forma de ajudar os eleitores a identificar quem foram os parlamentares, deputados e senadores, que votaram em pautas contrárias aos interesses do povo brasileiro. Para isso, escolhemos a plataforma “Quem foi Quem no Congresso “, elaborada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que mostra como votaram deputados e senadores em temas de interesse social e dos trabalhadores.

O universo de temas é abrangente, indo desde votações de interesse direto e imediato dos trabalhadores, passando por deliberações sobre temas de interesse geral, como mudanças estruturais que impactem o papel do Estado e marcos regulatórios específicos como de meio ambiente, fiscal e econômico, dentre outros.

Para elaborar esta lista, o EOL selecionou todos os parlamentares que, segundo as votações selecionadas pelo DIAP, atingiram percentual superior a 50% contrário aos interesses dos trabalhadores. Há alguns na lista abaixo que chegaram a 100% contra os nossos interesses.

Confira na lista abaixo e não vote em quem votou contra você.

AC  AL  AM  AP  BA  CE  DF  ES  GO  MA  MG  MS  MT  PA  PB  PE  PI  PR RJ  RN  RO  RR  RS  SC  SE  SP  TO

* O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (AL) foi incluído na lista, mesmo não tendo votado em algumas das votações, por conta de sua orientação em relação aos temas. Como presidente da Casa, ele não é obrigado a votar.