Entre os dias 19, 20 e 21 de outubro foi realizado o 9º Congresso dos Vidreiros do Estado de São Paulo. Com o tema “Nenhum direito a menos”, o congresso discutiu a situação política nacional e internacional pela qual estamos passando e definiu o plano de lutas da categoria para o próximo período.
Em um cenário de crise econômica e instabilidade política, a unidade entre os trabalhadores e trabalhadoras se faz cada vez mais necessária para resistir aos ataques dos governos e patrões que tentam, a todo custo, implementar uma agenda reacionária e enfraquecer o movimento sindical.
Com representantes das principais empresas do estado, os 100 delegados e delegadas eleitos também reforçaram a importância da luta para além da pauta salarial e em defesa da democracia, dos direitos trabalhistas e contra a criminalização dos movimentos sociais.
Por isso, o congresso aprovou, por unanimidade, a indicação do voto em Fernando Haddad (PT) neste segundo turno das eleições presidenciais.
A maior participação de mulheres em um congresso da categoria
Assim como em nível mundial, as trabalhadoras da categoria demonstraram exemplo de força, firmeza e coragem, participando ativamente dos espaços e discussões. Dentre os 100 delegados, 43 eram mulheres, o que representa a maior participação feminina em congressos da categoria.
O destaque foi para as operárias da Vitrale, que protagonizaram um forte de greve contra a empresa e que continuam firmes em defesa de seus direitos. “Foram duas semanas que mostraram que unidas somos mais fortes. Somos exemplo, somos mães de família e guerreiras”, disse Cacilda de Paula, grevista e diretora do sindicato.
No domingo, 21, o Congresso se transformou em assembleia geral que aprovou a pauta de reivindicações da campanha salarial. Apesar da onda conservadora e do crescimento da extrema direita, existe energia para enfrentar as lutas de resistência que virão.
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