Por: Gizelle Freitas, de Belém, PA
Nesta quinta-feira (1), aconteceu assembleia da construção civil. Uma categoria aguerrida que todos os anos faz a capital das mangueiras, a Prefeitura da cidade e o Governo do Estado tremerem com grandes e radicalizadas manifestações de rua no período da campanha salarial da categoria.
Este ano, o sindicato já sabia que as negociações com a patronal seriam mais duras, em decorrência da tão propagandeada crise econômica, e pelo fato de haver um alto índice de desempregados nesse setor. A construção civil é o setor com maior número de desempregados no país inteiro.
Após diversas rodadas de negociação entre a patronal e a comissão formada por diretores e diretoras do sindicato e por representantes da base da categoria, chegou-se à proposta de reajuste de 9,56% e aumento de R$ 10 na cesta básica, passando para R$ 60.
A diretoria apresentou a proposta em assembleia com cerca de 400 operários e operárias. Mesmo não sendo a proposta dos sonhos, devido à atual conjuntura de dureza ao atendimento das reivindicações da classe trabalhadora, e de desmonte de direitos, por unanimidade a categoria aceitou a proposta. Sendo assim, foi cancelada a possibilidade de greve.
É preciso saudar os operários
e as operárias da construção civil. E necessário que essa categoria também entre em combate pelo Fora Temer, um representante direto da burguesia, da patronal, dos donos das construtoras. Somente com a unidade de toda a classe será possível derrotar aqueles que exploram, oprimem e reprimem.
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