Por: Gizelle Freitas, de Belém, PA
Nesse dia 26 de abril, aconteceu uma assembleia geral unificada de todos os servidores públicos estaduais, das diversas secretarias, onde se definiu greve a partir de 2 de maio, no Pará. As categorias reivindicam reajuste salarial de 30%, uma vez que nos últimos três anos o valor ficou congelado, e acumulou perdas de 18%.
É importante ressaltar que essa mobilização dos servidores estaduais não iniciou agora. Em fevereiro deste ano, houve uma audiência com o governo, onde foi reivindicado o reajuste citado acima, contudo a resposta foi a proposta de 3%. O argumento do governo foi o fato de se tratar de um eleitoral. Dinheiro existe, o que falta é o total comprometimento por parte do governo do PSDB em atender as reivindicações das categorias e a valorização profissional.
Além do reajuste salarial, há outras reivindicações por parte dos trabalhadores, como a equiparação no vale alimentação de todas as categoria do estado, no valor de R$ 1.100. A proposta da gestão foi de 0%. Também, a pauta dos PCCRs, que continua paralisada no governo; além das diárias que, desde 2007, não passam por reajuste.
As servidoras e os servidores do Departamento de Trânsito (DETRAN) já estão em greve desde o dia 13 de março. E as trabalhadoras e trabalhadores da Rede Estadual de Ensino já tinham definido em assembléia própria da categoria iniciar greve a partir do dia 2 de maio com um ato pela manhã, na Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC).
Com certeza, a heroica greve de cinco dias das rodoviárias e dos rodoviários de Belém e região metropolitana deu um novo gás para as categorias estaduais, uma bela demonstração de que a luta vale muito a pena e que não há outra saída para garantir direitos e lutar contra a exploração e a opressão.
Foto: Reprodução Facebook
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