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Cobertura Nacional: veja o que vai parar em todo o país

Greve Geral

Da Redação

Dia 28 de abril promete ser um dia histórico. A greve já ultrapassou as categorias mais organizadas e a cada dia milhares de trabalhadores aderem à mobilização. O setor público e o privado, trabalhadores de todas as áreas e a ampla maioria do povo já tomaram uma posição favorável ao protesto.

Veja em cada estado o que vai parar:

São Paulo
Todo o transporte
 (Metro SP, CPTM, Rodoviários de SP), maioria do funcionalismo público (professores Estaduais e Municipais, Trabalhadores da USP, Servidores Federais – Sindsef, Trabalhadores da Sabesp, Sinsprev – Previdência, Judiciário Federal – Sintrajud, Correios), expressiva adesão do setor privado (metalúrgicos, químicos, mais de 130 escolas particulares, cursinhos e estabelecimentos de educação infantil). Vão parar também os aeroviários do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Rio de Janeiro
Transporte (Rodoviários), professores e trabalhadores em educação do setor público e privado, trabalhadores das empresas de energia, petroleiros do Norte Fluminense, bancários, servidores e docentes da UFRRJ, docentes e servidores do CEFET RJ, servidores da Fundação Oswaldo Cruz, trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro, professores e servidores da UFRJ, trabalhadores dos Correios, docentes e servidores da UFF, docentes da UERJ.

Petroleiros do Rio de Janeiro já aprovaram greve nos terminais de Ilha D`água e Ilha Redonda (demais setores ainda realização assembleia). Também param enfermeiras, Intersindical Portuária, trabalhadores do Colégio Pedro II,  trabalhadores do Incra.

Minas Gerais
Transporte 100% paralisado.
 Os rodoviários e metroviários aprovaram em assembleia adesão à greve geral. Na RMBH não haverá transporte público no dia 28. Educação Municipal e Estadual foi vanguarda da greve e das manifestações do dia 15 de março. Sind-Rede e Sind-UTE irão paralisar completamente as atividades. A assembleia do SInd-Rede ocorrerá na Praça Afonso Arinos. O Sind-UTE se concentrará na Praça da Estação.

Metalúrgicos: Comitê Sindical e Popular, que reúne no Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem definiu por paralisar algumas fábricas. Metalúrgicos e apoiadores irão se encontrar às 4h30 e se dirigir até os locais de trabalho para os piquetes.

Petroleiros: Os trabalhadores da Petrobrás e prestadoras de serviço aprovaram paralisação das atividades.

Sindicato dos Advogados está mobilizando a categoria para o apoio jurídico aos grevistas na cidade.

Correios: Assembleia ocorrerá no dia 26 de abril, às 19h, na Rua David Campista, 150. A tendência é a categoria aderir à greve. CEMIG: O Sindieletro realizou assembleias por todo o estado de Minas e irá paralisar. Está convocando os eletricitários para a Praça da Estação.

Paraná
Asseio Cavo: Trabalhadores da Coleta de Lixo. APP Sindicato: Educadores do Estado. Repar: Trabalhadores da Refinaria Petrobrás. Metalúrgicos Região Metropolitana e de Curitiba. Motoristas e cobradores. Bancários. Vigilantes. Trabalhadores dos Postos combustíveis do Centro de Curitiba. Marmoreiros. Sismmac: professores municipais Curitiba. Sismuc: servidores de Curitiba. Metalúrgicos Fiat. Saneamento (Gerti). Alimentação de Ponta Grossa. Metalúrgicos de Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel, Guarapuava, Irati, Pato Branco.

Sinditest: Técnicos Universidades Federais. ApufPr: Professores da UFPR. Hospital de Clínicas (Sinditest / Andes). Correios. Sindimoc: Trabalhadores do transporte de Curitiba. UNESPAR: Universidade Estadual do Paraná. SindiJus: trabalhadores da Justiça do PR. Sintrafucarb. Petroquímicos do Paraná. Sindicato dos professores da rede particular do Paraná. Senge – PR. Sinpro: escolas particulares. Sinclapol: policiais civis. SIGMUC: guardas municipais de Curitiba. Sindutf-PR: professores UTFPR.

Rio Grande do Sul
Transporte 
(Metroviários – Sindmetro/RS – TRENSURB,  Rodoviários de Porto Alegreônibus Intermunicipais no Rio Grande do Sul). Setor público (bancários, trabalhadores dos Correios, trabalhadores de Informática – Sindppd RS, trabalhadores do Judiciário Federal, aquaviários, aeroviárias, servidores públicos federais ( sindiserf), juízes, desembargadores e trabalhadores da Justiça do Trabalho, professores e funcionários da Educação Estadual ( CPERS), trabalhadores do Judiciário Estadual, trabalhadores do INSS e da Saúde Federal – Sindisprev, servidores da UFRGS, Institutos Federais e UFCSPA (Assufrgs), professores da UFRGS, trabalhadores da Prefeitura de Porto Alegre (Simpa).

Professores Municipais de Novo Hamburgo, São Leopoldo, Canoas, Sapucaia e Esteio. Policiais Civis, federais e rodoviários federais votaram paralisação, trabalhadores representados pelo Sindicato dos Empregados em empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul (Semapi). Trabalhadores do Serviço Público Estadual representados pelo Sindsepe-RS.

Setor privado (professores da Rede Privada de Porto Alegre, trabalhadores da Construção Civil, Sindicato Estadual das Secretárias, motoboys, trabalhadores rurais, empregados de Transporte de Valores, empregados em Clube de Futebol, caminhoneiros autônomos, metalúrgicos.

Ceará
Rodoviários aprovaram em assembleia paralisar o transporte coletivo.  O Sindicato dos operários da construção civil, uma categoria com forte tradição de greves radicalizadas, anunciou paralisação total dia 28. Os professores estaduais já anunciaram paralisar suas atividades e aderir à greve geral. Professores Municipais aprovaram em assembleia a adesão total ao dia 28. Os bancários realizaram assembleia e decidiram somar-se à greve geral.

Petroleiros estão realizando assembleias nos locais de trabalho e aprovando a participação na greve. Os eletricitários decidiram, em assembleia geral realizada na segunda-feira (24), aderir à greve geral. O congresso estudantil da Universidade Federal do Ceará que aconteceu  de 21 a 23 de abril, aprovou a paralisação das atividades na Universidade e participação no ato unificado pela manhã. Os trabalhadores do setor têxtil participarão da greve. 

O comitê Contra as reformas e pela greve geral da Universidade estadual do Ceará está organizando a paralisação geral da Universidade. Os comitês em bairros da periferia e Região Metropolitana de Fortaleza montam esquema de ônibus alternativos para levar a população ao ato unificado da greve. Há muito apoio popular à greve geral. Os Desembargadores do Trabalho do TRT decidiram suspender o expediente dia 28. Prefeitura de Farias Brito, onde o prefeito é do PCdoB, município do interior do Ceará, decretou ponto facultativo. Os trabalhadores do Comércio também vão paralisar suas atividades.

Bahia
Os rodoviários confirmaram que em Salvador e região metropolitana os ônibus não circularão a partir de 0h de sexta-feira e se manterão assim ao longo do dia. Na educação, na rede estadual a paralisação será total em todos os níveis (fundamental, médio e superior). As professoras e professores da rede municipal também irão parar e o mesmo ocorrerá nos Institutos Federais de Ensino. Na rede particular, o sindicato dos professores também se posicionou pela paralisação. Outras categorias irão parar e fortalecer a greve geral: bancários, comerciários, operários da construção civil, funcionalismo público estadual e municipal, previdenciários e policiais civis.

Rio Grande do Norte
Categorias e movimentos que já indicaram a paralisação para esta sexta: bancários do RN, petroleiros do RN, trabalhadores da educação do estado e do município, trabalhadores dos transportes públicos de Natal (rodoviário e trens urbanos), servidores da saúde do estado e do município, servidores municipais do Natal, metalúrgicos de Natal e região metropolitana, servidores públicos estaduais e federais, estudantes, técnicos e professores da UFRN. Comitê Fora Temer da UFRN.

Pernambuco
Categorias de trabalhadores que já decidiram parar no dia 28: rodoviários, metroviários, metalúrgicos, bancários, Polícia Civil, servidores da Assembleia Legislativa de Pernambuco, professores da UPE, professores da Universidade Federal de Pernambuco, trabalhadores da Previdência Social, professores da Rede Municipal do Recife, trabalhadores dos Correios, petroleiros, servidores municipais de Paulista, servidores administrativos Fazendários, servidores da Universidade de Pernambuco, servidores do Poder Judiciário, Guardas Municipais do Recife, trabalhadores em Processamento de Dados das empresas federais, estaduais, municipais e privadas, trabalhadores Químicos, trabalhadores de estabelecimentos de ensino da rede privada. Trabalhadores portuários, professores de Jaboatão dos Guararapes, trabalhadores em Educação de Pernambuco, servidores municipais do Recife, enfermeiros, servidores Federais, servidores Estaduais da Administração Direta e Indireta, agentes comunitários do Recife, assistentes sociais, psicólogos, farmacêuticos, odontologistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, agentes de Segurança Penitenciária e servidores do Sistema Penitenciário.

Auxiliares e técnicos de enfermagem de Pernambuco, auxiliares e técnicos em Saúde Bucal, Associação dos Profissionais de Educação Física, trabalhadores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, trabalhadores da Construção Pesada, trabalhadores em Asseio e Conservação, condutores de Ambulância de Pernambuco, Sindicato dos Porteiros.

Vários servidores públicos municipais, como os dos municípios de Buíque, São Bento do Una, Bezerros, Abreu e Lima, Riacho das Almas, Iato, Exu, São Vicente Férrer, Tacaimbó, Tupanatinga, Sertânia, Moreno, Gravatá e tantas outras cidades, também irão aderir à paralisação nacional.

Alagoas
UFAL: técnicos da Universidade Federal de Alagoas aprovaram paralisação para o dia 28 de abril e os professores irão fazer assembleia no dia 26. Além de participar da manifestação unitária, estudantes, professores e técnicos irão realizar um ato na entrada da Universidade, pela manhã. Petroleiros: aprovaram mobilização para o dia 28, com mobilização em suas duas bases, Pilar e Satuba. Rodoviários de Maceió: decidiram, nesta terça-feira (25), realizar paralisação por toda a manhã e participar do ato no final da tarde. Ferroviários em Alagoas: aprovaram a adesão à greve geral. Professores da rede pública de Alagoas: o sindicato (Sinteal) aprovou paralisação e participação no dia 28.

Policiais Civis: o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) também vai aderir à greve geral durante todo o dia. Os policiais organizarão um ato às 8h, na Central de Flagrantes no bairro do Farol, e às 15h irão participar do protesto.

IFAL: aprovou adesão à greve geral e participação no ato. Bancários: em assembleia na quarta-feira (19), decidiram pela paralisação. Correios: decretaram estado de greve e farão nova assembleia dia 26 para aprovar adesão ao dia 28. Trabalhadores e trabalhadoras do Poder Judiciário Federal no estado: aprovaram em assembleia, nesta segunda-feira (24), a paralisação durante todo o dia 28.

Servidores municipais de Maceió: os servidores administrativos do município de Maceió aprovaram adesão à greve geral. Metalúrgicos de AL: aprovaram adesão à paralisação. Servidores Federais da Fazenda: aprovaram a adesão à greve geral. Urbanitários: aprovaram adesão à greve geral. Trabalhadores rurais: aprovaram a adesão à greve geral. Servidores do IBGE: aprovaram a adesão à greve geral. Servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas: realizarão assembleia na quarta-feira (26) para decidir sobre a paralisação. Portuários: realizarão assembleia na quarta-feira (26) para decidir sobre a paralisação. Servidores da Secretaria da Fazenda: realizarão assembleia para decidir a paralisação. Guardas municipais: realizarão assembleia para decidir a paralisação.

Belém
Educadores da Rede Estadual do Pará, professores municipais de Belém, Ananindeua e outras cidades.
Professores de escolas particulares de Belém, professores e servidores da Uepa, professores e servidores da Ufpa
professores e servidores da Ufopa e Unifesspa, servidores do Incra, Ibama, Fundação Evandro Chagas. Operários da Construção Civil, professores e servidores da Ufra, professores e servidores do Ifpa, servidores da Funpapa, servidores do Detran, servidores da Saúde, servidores da Assistência Social do Estado, bancários, urbanitários
trabalhadores dos Correios, trabalhadores da Previdência Social, metalúrgicos de Barcarena, trabalhadores do Judiciário Federal, Policiais Civis, trabalhadores da Embrapa.

Distrito Federal
Transporte: 
Rodoviários – SINTTRATER, Metroviários – SINDMETRO, Aeronautas – SINA. Setor público: profesores e servidores da UnB – SINTFUB e ADUnB. Servidores da Assistência Social e Cultural do DF (SINDSASC), servidores da CAESB (SINDAGUA), servidores da Câmara Legislativa (SINDICAL), servidores do DETRAN (SINDETRAN), servidores do Judiciário e MPU (SINDJUS), servidores públicos federais (SINDSEP), servidores públicos municipais de Valparaíso, Águas Lindas, Campos Belos, Formosa, Planaltina de Goiás, São João da Aliança, Padre Bernardo.Servidores da administração do GDF (SINDSER). Trabalhadores dos Correios (SINTECT).

Outros setores: Bancários (SEEBB, SINTRAF-RIDE), jornalistas (SJPDF), radialistas (SINRAD), urbanitários e eletricitários (STIU), vigilantes (SINDESV), trabalhadores da Educação (SINPRO, SAE, SINPRO-EP), trabalhadores da hotelaria, bares e restaurantes (SECHOSC), trabalhadores da limpeza urbana (SINDLURB), trabalhadores do serviço de informática e processamento de dados (SINDPD), trabalhadores do Transporte de Valores (SINDVALORES),  trabalhadores em Telecomunicação (SIntel).

Amazonas
Setor Industrial:
 Plásticos, químicos, petroleiros. Ainda em discussão os Metalúrgicos e Relojoeiros. Setor de Serviços: Vigilantes, rodoviários, transportes especiais, aeroportuários, bancários (setor público e privado) Setor Público Estadual: Educação, Sinteam, fazendarios, fiscais agropecuários), técnicos em enfermagem, trabalhadores da Justiça do Trabalho. Setor Público Federal: Educação (Adua-UFAM, Sintesam, UEA, SINASEFE).

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