Por: Rafael Queiroz , petroleiro e membro do grupo Tocha MG
O petróleo é a fonte de energia mais consumida no mundo e com produção crescente tem suas reservas cada vez mais escassas.
O controle energético e, por conseguinte o controle sobre reservas e produção de petróleo, é motivo de diversos conflitos diplomáticos, guerras e interferência de grandes potências membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) – especialmente os EEUU – na política sócio-econômica de países produtores ou com grandes reservas.
No Brasil a ideologia neo-liberal iniciada nos anos 1990 abriu o mercado nacional para multinacionais estrangeiras e implantou programas de privatização de todo tipo de empresas, dentre as quais várias estatais de grande importância estratégica para a soberania do país, controle sobre reservas naturais e desenvolvimento social.
Após quase três décadas de privatizações, de forma explícita ou disfarçada de leilões, a maior empresa do país deixou de ser monopólio e sofreu várias mutilações em governos claramente liberais e também de frente popular.
A política de Temer para esse assunto é clara: acelerar a entrega da Petrobrás ao capital internacional. Para isso conta com parlamentares no congresso e também com Parente e outros diretores dentro da empresa, que falseiam os resultados financeiros da mesma e divulgam mentiras para justificar sua venda, sob o codinome “desinvestimento”.
Após a venda da Liquigás, estão agora na mira dos banqueiros e grandes empresários a BR distribuidora, a PBio (biocombustíveis) e as refinarias, dentre outros ativos da empresa, desvalorizados propositalmente por uma auditora estadunidense.
O ataque é claro e crescente e a resistência deve ser à altura. Para tanto, é urgente o fortalecimento da categoria com sindicatos preparados e combativos, que representem e conduzam os anseios dos trabalhadores e não recuem para agradar nenhum governo ou partido.
Em Minas Gerais um sindicato assim só será possível com a eleição da Chapa 2 – Tocha O Futuro é Agora! para a diretoria do Sindipetro MG. Uma mudança radical para reacender o espírito de luta da categoria petroleira, que junto com outras categorias de trabalhadores irá resgatar o país das mãos de Temer e demais corruptos.
Entre os dias 08 e 12 de maio os petroleiros de MG irão às urnas e um novo Sindipetro poderá surgir, sem alianças partidárias e governistas, comprometido com os trabalhadores e preparado para barrar a aniquilação da Petrobrás, maior empresa brasileira, fundamental para o desenvolvimento nacional.
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