Nesta terça-feira (16), segundo dia da greve dos petroleiros da BR Distribuidora, a mobilização continua forte. Na sede Edifício LUBRAX foram organizados grupos de convencimento para conversar com a força de trabalho. Ninguém entrou, nem os contratados. Na BAVAP, no Vale do Paraíba, na BADUC, em Duque de Caxias, na BAVOL, em Volta Redonda e em diversas outras bases, o carregamento dos caminhões foi paralisado.
Com a privatização haverá demissões e retirada de direitos. De acordo com artigo publicado pelo presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet) Felipe Coutinho, em julho de 2016, “A privatização prejudica a companhia porque compromete o fluxo de caixa futuro, desintegra a companhia e a submete ao risco desnecessário da variação dos preços relativos do petróleo e dos seus derivados, entrega o mercado interno aos seus competidores, além de ser inoportuna frente a queda dos preços do petróleo e dos ativos da indústria”.
É preciso fortalecer a greve com parada de produção, fortalecer a luta contra privatização nos depósitos, aeroportos e bases estratégicas, denunciar todos os casos de assédio moral e unificar as lutas. É preciso estender a luta para a Liquigás – assim como tem sido feito em algumas bases – pois esta empresa também está em processo de privatização.
A luta contra a entrega do patrimônio estratégico brasileiro é de toda classe trabalhadora. A população tamb[em deve fazer parte da campanha contra privatização, organizar grupos de ação e discussão no local de trabalho, na cidade, no bairro, com os familiares na internet e redes sociais.
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