Se você pensa que nós fomos embora, nós enganamos vocês
Fingimos que fomos e vortemos, ó nós aqui outra vez” Adoniran Barbosa
Este 16 de agosto é dia de um pontapé importante na construção de uma jornada de luta para unir a classe trabalhadora, a juventude e os setores mais discriminados e explorados da população brasileira. É preciso responder aos ataques que o governo dp Presidente Interino Michel Temer (PMDB) quer fazer contra aqueles e aquelas que carregam este país nos ombros com o suor do seu trabalho. Temer tenta aplicar e aprofundar projetos que Dilma não conseguiu fazer. Conta com o apoio dos banqueiros, do agronegócio, dos empresários. Conta também com a maioria dos deputados e senadores.
O primeiro pontapé dessa necessária jornada começou no dia 11 de agosto, dia nacional de luta convocado pelo Encontro Nacional de Educação contra a redução de verbas, a lei da mordaça e em defesa da educação pública. Foram muitas atividades em vários estados que reuniram os diversos segmentos da educação, como técnicos administrativos, professores dos estados e dos municípios, estudantes, docentes. Uniu todos e todas na defesa da educação pública, gratuita, laica e de qualidade.
Temer e sua turma estão atacando os serviços públicos com redução de verbas na saúde, na educação e em todos os setores sociais. Querem fazer uma verdadeira contrarreforma na Previdência, impedindo as pessoas de se aposentarem ao introduzirem a idade mínima de 65 anos para as mulheres e 70 para os homens. Querem fazer também contrarreforma trabalhista acabando com direitos como 13º salário, férias, licença maternidade, entre outros. Querem jogar a conta da crise nas costas da classe trabalhadora. Já são 12 milhões de desempregados.
As centras sindicais numa assembleia definiram corretamente esta primeira resposta unificada. É óbvio que a maioria das direções das centrais querem com esse dia forçar o governo a uma negociação supostamente aceitável. Nossa tarefa, por outro lado, com a CSP-Conlutas, entidades sindicais e movimentos sociais combativos, é impulsionar este dia de luta para dar confiança na nossa classe, criando condições para a construção de uma greve geral.
No dia de hoje vamos fazer Temer e os poderosos deste país ouvirem, vindo das fábricas, das escolas, dos bancos, das ruas, a música de Adoniran Barbosa: “Se você pensa que nós fomos embora, nós enganamos vocês, fingimos que fomos e vortemos, ó nós aqui outra vez”.
Vamos defender Fora Temer, eleições gerais e a defesa de emprego, salário e direitos.
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