Da Redação
Como parte dos protestos contra as reformas propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB), está sendo convocado para esta sexta-feira, 31 de março, pelas frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e Esquerda Socialista, um “Dia de Mobilização contra a Reforma da Previdência e em Defesa dos Direitos”, com protestos em várias cidades do país. Em São Paulo, o dia de luta casará com a greve de duas categorias com forte base social, os educadores municipais e estaduais. Nesta segunda-feira (27), os profissionais de educação do município votaram em assembleia com participação de oito mil pessoas, a continuidade do movimento paredista até a data do protesto, marcado para o Vão Livre do Masp, às 16h.
Além dos educadores municipais, a categoria estadual, vinculada à Apeoesp, também fará parte da manifestação, com paralisação marcada para acontecer entre os dias 28 e 31 de março. Os profissionais de educação foram parte importante das mobilizações que ocorreram no dia 15 de março em todo o país, que chegou a reunir centenas de milhares. A adesão pela categoria, ao dia 31, em São Paulo, demonstra o potencial do que pode ser a mobilização.
Diante da ofensiva do governo e do Congresso Nacional, não resta outra saída aos trabalhadores, a não ser dar uma resposta ainda mais forte nas ruas. Mais do que isso, intensificar os protestos em cada local de trabalho, nas escolas, fábricas, garagens de ônibus, metrôs, refinarias.
Com a definição das centrais sindicais reunidas nesta segunda-feira (27), de que irão “Parar o Brasil no dia 28 de abril”, é fundamental fortalecer o dia 31 de março como um importante ensaio para esta importante mobilização unitária. Será o momento de conversar, de impulsionar cada trabalhador a construir, desde já, a greve geral pela base.
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