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BRASIL

Nota da INA sobre a nomeação de Carla Costa, coordenadora da Funai no governo Bolsonaro, paro cargo na Casa Civil

Durante o governo Bolsonaro, a servidora Carla Fonseca de Aquino Costa foi coordenadora de licenciamento ambiental na Fundação Nacional do Índio (Funai), período em que foi acusada diversas vezes de desrespeitar direitos indígenas e perseguir servidores do órgão desalinhados com sua gestão

INA - Indigenistas Associados
Fundação Nacional dos Povos Indígenas

Nota da INA – Indigenistas Associados A Indigenistas Associados (INA) manifesta o seu repúdio à nomeação da servidora do Ibama, Carla Fonseca de Aquino Costa, para o cargo de Diretora de Programa da Assessoria Especial da Secretaria Especial para o Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República, publicada no Diário Oficial da União de 25/01/2023 (Portaria da Presidência da República/Casa Civil nº 1.204, de 25 de janeiro de 2023).

Carla F. de Aquino Costa teve uma atuação desastrosa como Coordenadora-Geral de Licenciamento Ambiental da Funai na gestão Bolsonaro, no período 2019 a 2022, tendo sido braço direito do então Presidente da Funai, Marcelo Xavier, no desmonte da política pública indigenista.

A atuação da servidora enquanto Coordenadora-Geral de Licenciamento Ambiental da Funai durante o último governo caracterizou-se pelo seu alinhamento com a gestão de Marcelo Xavier e de Bolsonaro, atuando ativamente no processo de assédio institucional aos servidores da Funai.

Durante a sua gestão, servidores experientes foram alijados e afastados da condução de processos para a adoção de posicionamentos que desconsideravam posicionamentos técnicos e a consulta livre prévia e informada aos povos indígenas. Além disso, sua proximidade de Marcelo Xavier e demais bolsonaristas pode ser vista na foto abaixo, na qual ela faz parte do grupo de então gestores da Funai que rezaram junto ao Padre Kelmon, entre o primeiro e segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

Redes Sociais/INA - Indigenistas Associados

Solicitamos que essa nomeação seja URGENTEMENTE revista pela Casa Civil, assim como de outras pessoas que tenham colaborado com o assédio institucional ocorrido durante o governo Bolsonaro.