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BRASIL

Comitês PSOL com Lula e Comitês Populares de Luta: unificar, permanecer e avançar!

Marcos Cesar Junior
PSOL com Lula bandeira
Alicia Mendes / Campanha Sonia Meire

Em 10 de fevereiro deste ano, na atividade de comemoração dos seus 42 anos de existência, o Partido dos Trabalhadores lançou os Comitês Populares de Luta, iniciativa importante para reconectar o PT com as bases sociais e os movimentos sociais.

Passados quase 8 meses do início do projeto não podemos negar o sucesso da empreitada. Os CPL têm conseguido aglutinar militantes de diversos setores e partidos, feito avançar as pautas de defesa dos direitos dos trabalhadores tanto na comunicação como na mobilização. Outro efeito observado é a capacidade de recuperar militantes do próprio PT insatisfeitos com suas direções dando independência e protagonismo aos setores que discordam dos caminhos que a burocratização levou o partido.

Em 6 de junho, o Partido Socialismo e Liberdade aprovou a criação dos Comitês PSOL com Lula, iniciativa igualmente importante para comprometer o partido com a pré-campanha de Lula direcionando todos os esforços para garantir o maior número de votos no primeiro turno.

Agora, caminhamos para o segundo turno e lutamos incansavelmente para derrotar o fascismo nas ruas e nas urnas.

Por isso é necessário o maior esforço desses partidos para seguir em unidade e converter esses Comitês em um verdadeiro espaço de Frente Única da Classe Trabalhadora.

Precisamos avançar para além do calendário eleitoral e unificar o movimento não só para fortalecer a vitória no segundo turno, mas também para nos mantermos atentos e mobilizados as ameaças golpistas.

Diante disso é importante:

  1. Unificar os Comitês para a defesa de um programa de transição que recupere a dignidade do povo trabalhador e conserve essa energia potente que as experiências dos comitês reuniram.
  2. Permanecer garantindo estrutura mínima para que esses espaços de militância unificados continuem existindo, formulando política e realizando ações.
  3. Avançar levando essa frente de unidade para os movimentos sociais, sindicatos, para a disputa das cidades, fortalecendo a luta principalmente no interior.

Sabemos que derrotar Bolsonaro na eleição é apenas o primeiro passo na luta contra a extrema direita, mas os meios para seguir na luta a própria realidade tem nos dado, precisamos agora é de compromisso e horizonte tático para travar essa luta.