Neste domingo teremos uma eleição histórica, com grandes chances de eleger Lula presidente, derrotando de vez Bolsonaro já no primeiro turno. Junto com a eleição de Lula, temos a chance de eleger fortes bancadas de mulheres, com destaque especial às candidaturas coletivas.
A Coletiva Feminista é formada por 4 mulheres com distintas trajetórias de luta. Tatianny Araújo é mãe, servidora federal da saúde, ativista da Rede de Assistentes Sociais Pelo Direito de Decidir e em 2018 foi candidata à deputada estadual, tendo recebido mais de 7.500 votos. Ivanilda Reis é mulher negra, mãe, da Baixada Fluminense, atualmente aposentada depois de longa trajetória como trabalhadora da educação na Universidade Federal Rural do RJ e liderança sindical. Natália Russo é cria do Rocha, subúrbio carioca, ex-moradora de São Gonçalo. Feminista, petroleira, compõe a diretoria do Sindipetro-RJ onde defende a Petrobrás e as empresas estatais e atua em defesa da transição energética e do meio ambiente, além da causa animal. Kênia Miranda é mãe, professora da Faculdade de Educação da UFF, em Niterói, onde reside, e militante da educação pública há mais de 20 anos, tendo atuado na educação estadual e no colégio Pedro II.
“Somos muitas, somos maioria!”
As quatro feministas, que tem como slogan “Somos muitas, somos maioria!”, apostam na coletividade como uma das chaves para enterrar o bolsonarismo e construir um novo tempo na política. “A luta das mulheres constrói um novo mundo. Somos diversas e somos potentes! Somos Coletiva Feminista porque sabemos que venceremos apenas com a nossa união e solidariedade. Nenhuma de nós escolheu a política como carreira pessoal. Somos trabalhadoras e escolhemos as lutas do dia a dia porque essa é a política que acreditamos”, afirmam em seu manifesto.
Além disso, a candidatura tem apostado na chance de eleger o primeiro mandato coletivo do Rio de Janeiro, ideia que já começou a ser implementada em todo o Brasil. Só nessa eleição, são 213 candidaturas coletivas em todo o país, sendo que o PSOL concentra 1/3 deste total. Esse tipo de atuação parlamentar questiona a lógica personalista e messiânica que sustenta os mandatos parlamentares, sempre identificados com apenas uma pessoa, uma liderança.
Já existem alguns projetos de lei que visam regulamentar esse tipo de candidatura e mandato, mas ainda não foram aprovados. Por enquanto, há uma representante legal, que no caso da Coletiva feminista é a Tatianny Araújo. O nome que aparecerá na urna ao digitar 50111 é “Tatianny da Coletiva Feminista”, mas elas ressaltam em suas redes que as quatro serão eleitas igualmente como co-deputadas. E assim, possibilitam que o mandato esteja capilarizado em diferentes lutas e territórios.
Para saber mais, acesse o site www.coletivafeminista.com.br e suas redes sociais: @coletivafeministapsol ou entre em contato pelo whatsapp (21) 969049600.
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